Parte da entrevista sobre corrupção eleitoral nas eleições de 2008

SE O PREFEITO SABIA SOBRE CORRUPÇÃO ELEITORAL? SABIA!

Ainda há gravações mais contundentes da compra de votos nas eleições de 2008. Na imagem e áudio originais, sem depuração, lembra-se de 30 mil, em pequeno balancete, no processo de corrupção eleitoral que elegeu Carlos Casteglione prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo. Ele é o da esquerda na gravação.

Introdução:
antes da chegado do prefeito, o jornalista estava recebendo visita de dois jovens, Marcelo Gazzoni e Flávio Lunz. O prefeito recém eleito chega, Carlos Casteglione, acompanhado do presidente do partido Luiz Carlos para uma visita rápida e comentários sobre aspectos da vitória e no início, único momento, comenta-se sobre 30 mil para compra do PMN, de que o jornalista tinha conhecimento e denunciara logo em seguida, virando processo eleitoral, em andamento.
A conversa, com áudio não depurado, depois dos cumprimentos, foi este:

– Jackson Rangel – E ai prefeito??!!!
– Cacrlos Casteglione -Estou vendo aqui, o pessoal estava confundindo esta foto com Arlete Brito ( era de uma deputada).
– Jackson Rangel – Mas ela não é duputada ainda.
– Luiz Carlos – E ai? Sente-se com o dever cumprido (referindo-se sobre apoio à candidatura de Carlos Casteglione)
– Jackson Rangel – Graças a Deus! ( Força de expressão)
– Jackson Rangel – E ai foi executado tudo?
– Luiz Carlos – Claro, o que pede a gente faz!
– Jackson Rangel – Os 30 mil??? ( referindo-se a compra do PMN, que foi uma referência feita antes da campanha).
– Luiz Carlos – Sim, 30 mil.
– Carlos Casteglione – 30 mil?
– Luiz Carlos – É, que fizemos para reta final.
– Carlos Casteglione – Ah tá! ( consciente das ações do presidente do seu partido )

A gravação foi de 5 dias após as eleições. As demais, antes das eleições, vão ficar para a Justilça Eleitoral, no caso de se exigir.