Diário de um evangelista : Deus em silêncio, responde!

A experiência de um menor servo, vivendo e andando em espírito, será a de um solitário dentro do sistema humano, aos olhos naturais, pois a loucura da cruz o remete a um silêncio ensurdecedor, com resposta no tempo de Deus, cujo relógio funciona de modo inverso ao sentido biológico da humanidade, do nascer ao poente do sol. Um dia como mil anos e dois dias pode, então, ser dois mil, e vice-versa.

Com o silêncio de Deus a gente quase enlouquece, pois parece, em princípio, como o deus baal, no tempo de Elias, em que não responde às petições ante o desespero, quase em alto flagelo. Nesse silêncio, a oração do justo o leva ao desespero a ponto de discutir sem fé sobre as promessas do Criador.

Jesus Cristo prometeu dar ao que pedir. Mas, poderia ser ainda mais claro se a resposta não leva em conta o relógio de pulso que sincroniza com o tempo dessa estação em detrimento do tempo da dimensão celestial, da nova terra e novo céu. Aquietai-vos que eu sou Deus. Esta é a resposta.

Numa experiência impar, não sabendo, pela demora, se era vontade ou permissão de Deus, busquei dias, que pareceu anos, sem encontrar e nem receber. E quando não esperava, ele falou. O silêncio se dissipou e a resposta das petições com ações de graças encheram o coração de unção.

Amado, na angústia é que o Senhor demora e silencia, pois o pecado que habita também nos filhos nos faz merecer a correção para aprimoramento da santidade. Do contrário, desonraríamos a Ele a pretexto do imediatismo, como se não fosse preciso empreender esforço para disputar Sua presença.

Deus responde no silêncio. Deus responde quando nem se pergunta. Também isto é curioso, como que uma revelação da Palavra direta para o centro do coração daqueles que lhe serve. O Consolador, com seus gemidos inexprimíveis, antecede ao lance de sua vida e refrigera a alma no inesperado.

Quem evangeliza encontra pessoas com todas as carências, sem compreender a pessoa de Deus, ainda que sejamos à sua imagem e semelhança. A palavra de conforto ante a pressa da vida, para quem ainda tem escamas nos olhos como qualquer ser humano longe da graça, é derrotar o deus deste mundo que cega os homens.
Na apresentação do Plano de Salvação, resumido em João 3:16, encontra-se o estilo de vida que elimina a necessidade do relógio utilitário e lhe obriga a ficar à sombra da cruz, vivendo o hoje como se nunca houvesse existido o passado e muito menos perspectiva de futuro. Só o agora! O instante de Deus!

Subiu consumo de bens não duráveis

As famílias brasileiras não deixaram de comprar bens essenciais, como cesta de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza, apesar da crise econômica global. Pesquisa feita pela LatinPanel revelou que o consumo desses itens aumentou 9,7% em volume no terceiro trimestre frente ao mesmo período de 2008.
Como consequência, o gasto médio das famílias com esses produtos também aumentou 10,7%, no mesmo período. De acordo com estudo, as famílias das classes D e E, com renda de até quatro salários mínimos, são as que puxaram o aumento do consumo e o crescimento do gasto médio. Entre os itens que entraram no carrinho de compras das classes D e E, estão o amaciante, a maionese, o leite condensado e o cereal tradicional.
Somente nesse segmento da população, o gasto médio cresceu 14,3% no terceiro trimestre, frente a 2008. Já nas classes A e B, o crescimento foi de 9% nos gastos, enquanto na classe C, o aumento do gasto médio com bens não duráveis subiu 8,4%.
Segmentando a análise, o estudo constatou que os consumidores gastaram mais com as cestas de higiene e beleza, que registraram um aumento de 12% nos gastos entre janeiro e setembro. Já com produtos de limpeza, o consumidor aumentou em 8% os gastos, e com bebidas, em 5,6%. Os alimentos ficaram em último lugar nos gastos – 3,6% a mais itens entre janeiro e setembro deste ano, frente a 2008.

Fonte: LatinPanel

Carne entre espinhos

Comecei este tratado introspectivo quando não conseguia dormir. Olhar a esmo, depois de variantes de pensamentos, senti-me sem rumo, mesmo sabendo sobre o destino da minha alma. Mas a questão intrigante era o meu propósito predestinado por Deus, a quem tenho passado maior parte do tempo em reverência. Porque minha carne repousa sobre espinhos, sem desejá-los?
Não tenho resposta e isso me faz inútil, menos do que imaginava exigir de mim o Criador, por todos os livramentos e convivências desde a infância até aos exatos 43 anos. Talvez, esteja sendo exigente demais comigo, almejando que um sinal seja dado para construir algo que ainda não passou pela minha imaginação. Estou engessado por um mar de engodo. Por quê?
A sociedade de falar o pensamento não funciona, porque ninguém, pelo menos os meus próximos, escondem de mim a verdade já revelada, quanto mais descortinar os feixes de bons perfumes e os odores que exalam de suas mentes. Não há de se mencionar nomes, porque elas próprias não suportam ser mencionadas. Seus mundos são exatamente firmados no que outros acham. Deus?
Não posso ser santo em meio tanta hipocrisia, porque os espinhos se acomodaram na minha carne e devo suportá-los para não ser consumido pela mediocridade dos fúteis. Tenho suportado questionamentos constantes, como se desejassem sugar de mim uma confissão. Tem momentos que, nitidamente, me vem à convicção, depois de desembaraçado completamente dos negócios desta vida, conseguirei realizar o sonho de criança. Sair andando pelo mundo sem rumo, anunciando as loucuras do Reino de Deus, em forma de mendigo, mas sendo muito rico, por me livrar do corpo desses espinhos. Desejarei apagar da minha mente o passado e assumir outra identidade como foi dada a Paulo, que antes era Saulo. Conseguirei?
Ao descrever tal quadro, pode parecer a quem um dia ler que me sinto superior a todos, sendo único, contudo, ao contrário, almejo, justamente, fugir, da rotina imposta por sistema tão perverso controlado pelas hostes invisíveis, malignas, ao extremo, que só não me alcançou para destruição completa por conta da marca de nascença na presciência do Nosso Senhor Jesus Cristo. Delírio?
Escolhido eu sei que fui, para o serviço do meu Rei, mas ainda preciso descobrir se servi para ser, ao menos zelador, dos átrios. É esta a parte mais dolorosa, estar em meios aos espinhos, desconhecer ser próprio destino, exercendo com fé, a esmo, o que lhe vem à mão. Falta-me esta certeza. Careço dela. Como conhecê-la?
Convivo com a mentira, com a dissimulação, com a teimosia, com o alimento estragado em meio ao banquete também de muitos manjares deliciosos. Mas não há como conciliar o santo e o profano. Seria da minha parte deslealdade para com Aquele a quem me propus fazer um pacto para toda a eternidade. Resta-me, neste momento, orar. A vigilância tem sido constante. Resignar-me?
Ainda que as idéias não estejam organizadas para alguém fazer juízo de valor, sei que não me importaria com tal presunção, pois me importa são os pensamentos produzidos em escala de qualidade inquestionável por se tratar tão somente do que eu sinto e não do que outras se inserem. Não se trata de individualismo, mas da forma mais importante de conversar com meu melhor amigo encarnado neste mundo de matéria: eu. Pode?

Empreiteiro confessa extorsão no caso do Hospital inconcluso

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Cachoeiro que apura possíveis irregularidades na obra do Hospital Materno-infantil se reuniu ontem, às 14h30, para ouvir o depoimento do empreiteiro Pedro Camargo Turini, um dos responsáveis pela obra investigada.
O clima da CEI esquentou quando o presidente, vereador José Carlos Amaral (DEM), questionou se alguma vez alguém o teria procurado, durante a gestão do prefeito Roberto Valadão, para que a obra continuasse após ser paralisada em janeiro de 2005.
“Foram até minha casa dois membros do governo de Valadão, Adriano Rangel e Hugo Leonardo. Eles disseram que poderiam intermediar o recebimento e a continuidade das obras do Materno Infantil. Isso tudo daria, na época, um total de R$ 500 mil”, revelou Pedro Turini.
Para o interrogado, os dois assessores do ex-prefeito queriam facilitar o pagamento a empresa Monte Líbano em troca de comissões sob o valor total do que a Prefeitura de Cachoeiro devia ao empreiteiro.
Além disso, na prestação de contas de 2005, no relatório do então secretário municipal da Fazenda, Jonas Caldara, constava o pagamento a empresa Monte Líbano o valor de R$ 536.639,00, o que, segundo Pedro Turini, não aconteceu.

Irregularidades
Perguntado pelo secretário da CEI, vereador Leonardo Pontes (PT), o motivo das irregularidades físicas constatadas pela empresa Coopetec, o empreiteiro questionou a idoneidade da firma que fiscalizou, dizendo que toda a obra foi devidamente autorizada pelo Ministério da Saúde.
Para o professor Léo, o depoimento foi satisfatório, mas algumas situações técnicas da época da construção, creditada na ação do ex-prefeito Theodorico de Assis Ferraço, devem ser esclarecidas no depoimento do engenheiro na próxima sessão.
Já outro membro da comissão, o vereador Júlio Ferrari (PV), questionou a falta de informação cedida pela Caixa Econômica Federal. “Sabemos que existe irregularidade e temos que apurar para ver onde foi parar o montante de mais de R$ 500 mil. Alguém recebeu da prefeitura, uma vez que o empresário disse que não recebeu nada em 2005”, comentou.

Avaliação
Para o presidente da CEI, Amaral, o depoimento do empreiteiro deu uma nova visão à condução dos trabalhos. “Ele se defendeu e disse que em nenhum momento foi notificado oficialmente por qualquer irregularidade na obra em si. Agora vamos nos reunir para convocarmos as pessoas que foram citadas no depoimento.
Na segunda-feira o engenheiro Astor Dilem dos Santos Junior será o próximo a ser ouvido pela Comissão. Nenhum, dos citados pelo empreiteiro, foi localizado para esclarecer o assunto.

Vereador de Iconha condenado a 18 anos de prisão. Aguarde !

Vereador do PSDB, José Ignácio Lima, foi condenado a 18 anos de prisão em julgamento na Justiça de Piúma, acusado de assassinar mulher, jogada de seu carro ainda viva com o carro em vilocidade. Ele perdeu o mandato e vai responder em liberdade enquanto recorre para segunda instância.