Conselho de Pastores esclarece que é apartidária

Sou contra os 300 pastores em favor de Braz

 

Fui surpreendido com correspondência remetida pelo Conselho de Pastores de Cachoeiro de Itapemriim-ES (CONPEC), convidando para fazer parte da campanha “300 PASTORES EM FAVOR DE BRAZ”, para deputado federal. O maior descaramento produzido pela instituição até hoje para uso politiqueiro.

 O encontro marcado para sábado, dia 26, em café da manhã, 8h00, no antigo Cine Plaza, objetiva alistar compromisso dos pastores – interessante que limitaram em somente 300, como no filme sobre Esparta – em apoio ao vice-prefeito do Município, Braz Barros da Silva (PR), ministro da Igreja Batista de Itaóca.

 O Conpec, que já foi instituição respeitada no meio evangélico, usado para fazer política, racha a minha cara de vergonha. Os pastores não têm nada mais importante para promover em prol da sociedade melhor, como pregar o Evangelho, por exemplo? Espera lá! Uma coisa é o sacerdote exercer seu direito de cidadania. Outra coisa é institucionalizar a vocação para vender ovelhas.

O Conpec está querendo reproduzir o apoio vitorioso dado ao prefeito Carlos Casteglione (PT), no mesmo local. Mas, na ocasião, o convite foi, individualmente, para o cidadão. Eu já sou contra o sacerdote deixar sua santa vocação para exercer outra não seja o chamado de Deus. E se vai deixar o dom de pastorear, deixa também o título na Igreja. Menor a vergonha!

 Tenho profunda admiração pelo pastor Braz Barros, mas como pastor, enquanto pastor. Já estão cometendo crime eleitoral. Antes de julho, nenhuma entidade pode fazer propaganda como lá está posto no convite: “Café da manhã com pastores, para definição estratégica da pré-candidatura a deputado federal do pastor Braz.” Brincadeira! Pior que estão metido nisto pastores de “renome”, também, o secretário de Planejamento, Vasni Barbosa; o presidente do Conpec, Josué Batista da Silva; e o vereador Wilson Dillem dos Santos PRP. Se a Justiça Eleitoral não for cega, pois não se trata de convenção partidária dentro da lei eleitoral, esta reunião é a mais flagrante ilegalidade praticada por chamados “Homens de Deus”.

Não é porque sou evangélico que não vou denunciar esta pouca vergonha. Aliás, é desmoralizante para os cristãos. Melhor fazem os católicos que não permitem seus sacerdotes disputar eleição. Se o senador Magno Malta (PR) é o melhor exemplo do meio. Que eu saiba, ele largou o título de pastor na Primeira Igreja de Vila Velha. Pode até retomá-lo.

 E como fica para os chamados 300 pastores se em uma de suas Igrejas tenha, realmente, um vocacionado para a política, e pretenda disputar o mesmo cargo do pastor Braz? Pediria este líder comprometido para a sua ovelha abdicar de seu sonho? E mais, religiosidade e espiritualidade, nem sempre é sinônimo de competência.

 Não escrevi tudo que ainda tenho para expressar sobre esta campanha fora de tempo, do Conpec. Meu apoio não tem essa aberração. Melhor seria o Pastor Braz Barros participar da “Corrente dos 313 Pastores” da Igreja Universal. Pelo menos, tem mais pastores!

Ricardo Ferraço e Magno Malta dá RIMA

Sobre as pesquisas, recentemente, divulgadas, sempre se exige alguma análise. Para governador, antes mesmo da troca do senador Renato Casagrande (PSB) no lugar do vice Ricardo Ferraço (PMDB). O socialista já demonstrava pegada para avançar. Isolou nas alianças Luiz Paulo (PSDB), que está, ainda, sem discurso e perdeu a oportunidade de se opor a tudo posto em termos de estrutura de pode. Não fez, estagnou.

O resultado que chama mais atenção é da disputa para o senado. Particularmente, o recall de Guerino Balestrassi, de 10,1%, sem apoio de ninguém, prescrito e ignorado. Fico a imaginar se o líder político do PV tivesse as condições dos seus concorrentes. Outra surpresa é a rejeição da deputada federal Rita Camata, de 25%, quase perto dos seus 36,9% de aprovação. Em termos de números, a mensuração enigmática é esta.

E sobre a disputa das primeiras colocações, em que o peemedebista Ricardo Ferraço se consolida na liderança com 56,1%, num empate técnico com o republicano Magno Malta, com 53,1%. E sobre essa concorrência, em particular, existe algo entre a terra e o céu, que um simples mortal, às vezes, não entende e, para voto na urna, nem precisa.

A verdade reside num conluio de poder contra o senador Magno Malta. O governador, em parceria com Gerson Camata, agenda entrar em campo para tirar o primeiro e o segundo voto de Magno, para transferi-los para a deputada Rita Camata. A estratégia não é burra e pode funcionar. E teria de contar com a conivência de Ricardo e Casagrande. Pode funcionar!

Por outro lado, Rita Camata pode ser o Ricardo Ferraço da campanha ao senado da última eleição. Mas, tem-se de lembrar ser um risco para o vice-governador, novamente. A candidatura de Magno arrancando com mais de cinqüenta por cento, quando ele começar a campanha e suas andanças, a tendência é crescer. E Ricardo Ferraço optando pelo plano de se juntar aos Camata, pode ele, correr o risco de ficar desidratado.  

É briga de cachorro grande. Eu, particularmente, fecharia o olho, no lugar de Ricardo e Magno, fechando a dobradinha, independente da vaidade de quem será o mais votado. Certificado de garantia. Melhor do que optar por um plano de exclusão e vingança do governador Paulo Hartung contra o ícone do PR, que se permitiu ao destino ficar exposto para satisfazer dois aliados, prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PR), e o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT).

O retrato do momento é simplório: Casagrande é governador. Ricardo Ferraço e Magno Malta são senadores. Contudo, retrato do momento não é resultado do futuro. Já vi 1% ganhar de 100%. Ricardo e Magno, juntando as iniciais dá RIMA.

 

Mais de um milhão aguardam data do concurso dos Correios

       

           Desde o dia 19 de fevereiro, QUANDO Foram encerradas como Inscrições Para o concurso dos Correios, Mais de Um milhão de candidatos aguardam uma Sobre a Definição de dados da Prova. O concurso, Que foi Aberto em 28 de dezembro de 2009, visto 6,565 preencher vagas em todo o País “. Não edital n º de QUANDO HÁ Previsão de Provas Aplicadas Serao. Até então, São Mais de Quatro Meses de Espera.

       Fora do habitual, Que É OS Realizar testes em Até 30 dias após o Encerramento das Inscrições, OS Correios atribuem o Atraso à Demora nd autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) Sobre a Possibilidade de contratarem uma Empresa organizadora Abrir sem licitação. Segundo o Órgão, Somente na última Semana É Que foi adotado UM Parecer favorável Sobre a Empresa Que prestará Serviços OS. OS De acordo com De Correios, um Previsão É Que o concurso em agosto ocorra.

       Segundo o edital, o Exame Questões contará com de português, matemática, Portuguese, Conhecimentos Específicos e Informática. Para Ser Aprovado, o Candidato DEVE acertar, no mínimo, 50 pontos em CADA disciplina. O Gabarito oficial divulgado Será nenhum site dos Correios Até Cinco Dias Após Realização das Provas.

 

Fonte: Correios, edital

Ficha Limpa estimula honestos e depura a eleição

        A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de fazer valer a lei da Ficha Limpa já nestas eleições, ou seja, quem for condenado em segunda instância por colegiado em crimes tipificados, principalmente de improbidade, não poderá sair candidato a nada. A medida renova esperanças para o eleitorado sofrido e enganado, estimulando candidaturas dos cidadãos honestos.

     Espera-se a lei seja cumprida à risca, sem vácuo, permitindo liminares. Assim sendo, em quase todos os municípios e estados serão erradicados agentes públicos viciados na malversação do dinheiro público e criminosos de colarinho brando despudorados. O eleitor ficará mais protegido da falta de informação. Não significa a purificação da política, mas um começo abençoado de depuração.    

       A corrupção que sempre campeou por todos os recantos do País, ainda, existe, mas, no momento, mais avexada pelo rigor da pressão pela sociedade, com ajuda significativa da mídia. Os tempos têm sido duros para os politiqueiros. Eles estão na área, muitos impunes e sequer investigados, mas a casa está caindo. A população não aceita mais caixa pedra nos Três Poderes. A repugnância é imediata.

      Há cerca de 20 anos não se via políticos perderem mandatos, muito menos presos. Hoje, de uma quadrilha, um ou dois sofrem o rigor da lei. São exemplos pedagógicos, como a do ex-governador de Brasília, José Arruda, e seu “panetone”, que reaviva a expectativa de dias melhores no mercado político, saindo da feira corruptora e entrando no supermercado das idéias.

        Em Cachoeiro de Itapemirim, ao visto, os beneficiários dessa boa lei são os políticos de sangue novo que poderão pedir votos de cabeça erguida como inaugurando um novo tempo de se fazer política sem ficha criminal de atentado contra a honra eleitoral e à cidadania. As instituições, ONGs, associações, e afins, devem ajudar na divulgação dos ”fichas limpas” e denunciar a política suja. 

        O Desembargador Pedro Feu Rosa, pelo visto, poderá entrar na história deste País, porque mesmo antes da decisão de valer a lei nestas eleições, ele já trabalhava com o bom senso da mesma lei em vigor no seu planejamento de campanha limpa. Convocou toda sociedade para participar da fiscalização de forma inédita. E pela sua disposição intelectual e jurídica, os ventos vão uivar para os fantasmas surripiadores da boa fé alheia.