Antes de iniciar as palavras que intencionamos expor neste texto, deve ser dito que a escolha da escrita por estes Magistrados ocorre em razão de se tratar de uma forma de ser ouvido quando a situação que cerca os escritores lhes impõe ausência de voz. Assim, estes Magistrados se dirigem aos cidadãos do povo, a quem possuem profundo respeito e donde emanam os Poderes que lhes foram outorgados, no objetivo de lhes atingir o coração acerca de algo que há muito transtorna o espírito daqueles que possuem a honrosa oportunidade de exercer a judicatura ao lado do Juiz de Direito Dr. Edmilson Souza Santos.
Não se pretende neste texto de curtas linhas opinar acerca de juízos externados em sede de qualquer processo judicial ou administrativo, ressaltando que não pretendem os escritores subtraírem para si a competência do Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado ou de qualquer de seus membros, contudo, manterem-se estes Magistrados silentes quando se evidencia que no mundo real, onde residem os vivos, há a afetação da imagem altamente ilibada de um Juiz de honra é verdadeiramente desconsiderar tudo que se acredita acerca da palavra JUSTIÇA, além de obviamente permitirem-se se unir aos covardes, eis que a honra e altivez da Magistratura impõe como conduta ética o princípio da LEALDADE.
Há algo neste país que necessita deixar o exclusivismo do mundo jurídico, o campo da abstração e das idéias e trafegar no plano de existência onde nós todos nos encontramos. Referimo-nos ao que se denomina DIGNIDADE.
Senhores! Ter seus direitos mínimos, originados da simples condição humana, observados por todos sem qualquer necessidade de intervenção externa é algo necessário para que nos sintamos pertencentes ao conceito de humanidade.
Para aqueles que possuem senso de moral, para aqueles que constroem suas vidas com base na retidão, para aqueles que primam pela conduta respeitosa aos direitos das pessoas, para aqueles que têm o amor ao próximo como sentido da vida e para aqueles que singelamente sentem VERGONHA, a existência de tramitação de procedimento administrativo ou judicial onde o acusador põe em dúvida aquilo que pensamos de nós mesmos é suficiente para que a avenida do calvário esteja aberta e o sentimento de angústia e tristeza povoe nossos corações.
Repetimos neste trecho que não estão os escritores tecendo considerações acerca de julgamento procedido por qualquer instância, mas nos referimos ao que se encontra projetado neste instante na mente das pessoas que são afetadas com informações prévias à análise completa do caso, pois que é certo que a alteração negativa da imagem daquele que possui o exato conhecimento de seu alto grau de honestidade e retidão é causador de profunda tristeza e sentimento de INJUSTIÇA.
O que se encontra no coração dos escritores neste instante é o similar sentimento negativo que se apodera do Dr. Edmilson Souza Santos nesses dias de angústia e tristeza, razão pela qual externamos nossa sincera SOLIDARIEDADE ao honroso integrante da Magistratura deste Estado, externando ainda a todos, que a LEALDADE se opera igualmente em momentos difíceis o que por conseqüência posiciona simbolicamente estes escritores na “frente de batalha” em conjunto com o referido Magistrado.
Por final, reiteramos ao povo a certeza de honestidade que temos acerca do Juiz de Direito Edmilson Souza Santos, valendo transcrever o pensamento do célebre Barão de Montesquieu: “A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.”
Semper Fidelis,
Robson Louzada Lopes
Juiz de Direito – Vara Municipal
Viviane Brito Borille
Juíza de Direito – Vara da Infância e Juventude
Maria Izabel Pereira Altoé
Juíza de Direito – 3ª Vara Cível
Daniella Pelegrino de Freitas Perim Lobato
Juíza de Direito – 1ª Vara Criminal
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