A chapa majoritária composta por Renato Casagrande (PSB), a governador, Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta, a senador está consolidada como casa construída sobre rocha. Nenhuma imaginação, nem sob efeito alucinógeno, conseguirá desenhar quadro alternativo.
Riscou-se nos bastidores, em estilo surrealista, factóide com chapa clandestina entre Rita Camata (PSDB) e Ricardo Ferraço, água e vinho para o eleitorado de ambos, com objetivo velado de tentar emagrecer a candidatura à reeleição do senador Magno Malta. Maldade sem viabilidade!
A unicidade está administrada pelo senador Renato Casagrande e solidarizada pelos dois candidatos a senadores. Possuem Comitê Centra Único, discurso de reciprocidade à luz do dia, com clara disposição de apresentar suas bandeiras e preparados para o confronto em curso.
Ao que parece foi feito pacto de lealdade de forma nenhuma força exterior ou estranha, mesmo supostamente amiga, poderá detê-lo do objeto em comum. Delimitaram território e o ciclo é impermeável, contra doenças eleitorais, geralmente, atacam sistema imunológico.
Casagrande, Ricardo e Magno forma um trindade que simbolicamente estabeleceram para os eleitores a unicidade de propósitos bem definidos: transmitir aos capixabas as bandeiras e planos de luta por um Espírito Santo melhor, sem se curvar a discursos adversários.
A tônica da chapa majoritária – estive com os três pessoalmente numa reunião de trabalho – é propagar verdades sobre propostas e demolir inverdades, tudo dentro do campo das idéias. Em breve, em todo o Estado, posteriormente na propaganda de televisão, ferramentas sócias na internet, a visualização deste texto ficará mais fixado e ressaltado no consciente coletivo.
De norte a sul, de leste a oeste, os três caminham a passos firmes e largos, fincando suas bandeiras. Pela primeira vez, percebo unidade tão gritante: Tanto Ricardo quanto Magno mantém o mesmo discurso de Palanque: “Se não votar nele, não precisar votar em mim”.
A despeito de todas as estratégias horizontais ou verticalizadas, os três já pactuaram uma união própria de irmãos. O que atingir um, atinge o outro. Um por todos, todos por um. É o aviso aos maquiavélicos de plantão, que pensam em dividir para reinar.
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