A minha casa caiu. A real. A virtual. A espiritual. Estou sem teto, sofrendo as intempéries da estrada. Corpo cansado. Alma penada. Acho-me numa encruzilhada, decisão por tomar. E urgente!
O que sinto não pode ser sentido por ninguém. É pessoalíssimo. Parece que eu errei em algum ponto depois da partida. A forma melhor de definir o erro é nominar e pronto. Não tenho esta permissão.
Lembro-me, na construção das palavras, de prometer a superação. Antes eu passar por todas as dores a outras no meu raio de visão. Logo, é incoerente, agora, aos 30 minutos do segundo tempo, reclamar.
Já não sou mais criança. Isto já é preocupante. Gostaria de sê-la, novamente. Ser adulto é torturante. As responsabilidades são impostas e sufocantes. Por outro lado não abdicar de aceitar as fases.
Ninguém tem nada com os meus mundos. Interior e exterior. São meus. Bem verdade, tem gente, próxima e distante, sempre almejando se apossar deles, sem conhecer a fauna e a flora. O deserto.
Este texto não tem como ir mais longe. A quem importa, se minha casa caiu; se alegoricamente; em forma surrealista; real, senão aos inconvenientes e detestáveis coadjuvantes ao derredor, responsáveis pela derribada?
Nada melhor concluir o pensamento com a interrogação, ainda mais partindo de quem carece, no silêncio, decidir como prosseguir. Em qual caminho seguir?
Parabéns pelo texto, mais se me permite expor minha visão inocente neste meio político.
Bem, aprendi a gostar de politoca ensinando as pessoas a votarem, ai aprendi e entendi a sua importâcia. Acho que hoje existe um bloco incosistênte e sem realidade para os eleitores.
Fazer um bloco unificado pensando acima, não seria uma boa estratégia, mais neste meio, tem que se fazer de tudo.
Ontem não sabia a importância de um candidato ao senado e hoje sei. Federal ainda mais. Então comecei a quer saber sobre isso, pequisando seu passado e seus objetivos para o ES em todo, e não apenas a um município.
Peço apenas como uma cidadã, que vocês respeitem mais o que é mostra melhor seus objetivos e não se escondem em produtos criados.
O povo sabe e com isso desitem de votar e acreditar. A culpa é de vocês mesmos.
O povo não aguenta mais.
Vamos melhorar os indices que virão de voto nulo e em branco.
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Forte o seu texto. Permitiu-me diversas leituras e o li apenas 3 vezes. Se o ler de novo, talvez tenha uma quarta. Não sei. A foto de Constantine no inferno com certeza induziu-me a uma dessas leituras. A terceira, completamente diferente da primeira, foi a interpretação que fiz após a leitura do comentário acima.
Engraçado o poder que as palavras exercem sobre nós, não?
Principalmente se também passamos por um período de questionamento sobre qual caminho seguir.
Abs,
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