Livro aberto com páginas por escrever

Não é fácil ser um livro aberto! Os lábios, em geral, são revirados pela língua em nome da transparência. Contudo, a humanidade morre com seus segredos. Escreverei na primeira pessoa do singular, um gesto tímido de mostrar coragem sobre como traduzir em palavras quem sou eu.

Em caso de diário virtual, neste especificamente, terei de ser psicólogo, psiquiatra, padre, pastor, gente de toda espécie atuante no meu coinsciente e subconsciente. Produzir a dicotomia entre as diferenças marcantes de bom e mau dentro de mim. Não é fácil, repito, desnudar-se.

O mais difícil é aceitar quem sou eu para fazer das minhas vísceras ato de relevância para quem ler. Assim, tão cru, tenho de admitir a vaidade como alavanca deste esforço. Renego a arrogância nisto. Mas, se creio nada é ao acaso, o meu perfil tem de ser logo descrito: Desejo reconhecimento por existir.

Por tema, nas próximas postagens entrarei no mérito, no âmago, no corpo, na alma e no espírito.