QUARTO CAPÍTULO A GRAÇA ATÉ NA DESGRAÇA
“Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;” (Efésios 5 : 20)
O Cristianismo pós-modernista está falido porque abandonou a mensagem da graça pela manutenção da lei. O legalismo tem colocado fardo maior do que uma pessoa em busca do Libertador pode suportar, transformando o Reino de Deus discriminatório.
A linhagem sacerdotal de hoje vive o paralelismo entre o santo e profano, negligenciando a pregação da gratuidade das Boas Novas, imputando na liturgia, a advertência racional da obrigatoriedade de práticas ritualísticas sem espiritualidade. Descaminhos.
O aumento de cristãos sem se congregar em Igreja tem aumentado porque seus orientadores espirituais não inspiram confiança e os grandes templos e catedrais têm servido de fachada para movimentação financeira no gazofilácio, sem aplicação na Obra, para proveito manipulável.
A Mensagem da Cruz, que deveria confortar com a graça de Cristo nas aflições dos justos, está sendo utilizada como pretexto para impor complexidades fora da simplicidade do Espírito Santo. Em tudo deve-se agradecer, porém vive-se um cristianismo murmurador.
Para concluir de modo contundente este capítulo, o cristão selado, inscrito no Livro da Vida, dá graça até pela existência do diabo. Como derrotado, com sua tentação, pela fé, estimula a convicção da glória indescritível do porvir muito próximo e pelo sinal desesperador das potestades indicando o Juízo Final.
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