*Por Jackson Rangel Vieira
O colarinho branco com nada se espanta
À luz do dia se convence da impunidade
Tem no povo a imagem de ser uma anda
Confia na urna como porta da felicidade
Usurpa dos cofres públicos sem arrombar
Foi-lhe dado os números em combinação
Como raposas no galinheiro para matar
A esperança dos incautos sem comoção
O MP e a Justiça em paços de tartaruga
Não alcançam este paletó tão impulsivo
Em usurpar célere com sua face sem ruga
Voraz na impunidade de um compulsivo
Somente zerando as regras do sistema
Ai sim! Extirpando o colarinho tão alvo
Sem temor pegá-lo na jugular sem pena
Devolvendo ao humilde o espírito a salvo
*Jackson Rangel Viera é jornalista
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