*Jackson Rangel Vieira
Em 32 anos de jornalismo saio da defensiva contra ofensivas judiciais de políticos denunciados por mim para processar a quem me injuriar. Nesta segunda-feira (05) estou ingressando com ação em desfavor da prefeita de Mimoso do Sul, Flávia Cysne (PSB-ES).
Em decorrência de publicações jornalísticas, principalmente últimas, em material sólido, envolvendo a então candidata socialista, em gravação de áudio, oferecendo vantagens a candidato a vereador de oposição, compra de votos, partiu para me injuriar.
Pior do que tentar me desqualificar e à FOLHA, pioneiro no Estado, fora da Capital, se valeu de abuso de poder para cometer ato de improbidade ao se esconder por detrás de Nota Oficial, ferindo o princípio da impessoalidade. O processo vai pela cara!
Pelo visto, acostumada naquele Município se apresentar acima do bem e do mal, tem tido êxito em ludibriar as instituições nas suas manobras criminosas que não vem de agora. Ao almejar me desqualificar e ao Jornal/Revista, mentiu com injúria.
Nesse tempo todo de carreira profissional, eu considerei normal os políticos ou agentes públicos se defenderem desclassificando o jornalista denunciante. Processando o arauto para intimidar e dar satisfação aos correligionários. Estou sem paciência para essas artimanhas.
Não quero nem saber se tem foro privilegiado, um instituto sem vergonha que torna criminosos diferentes um dos outros. O político desvia milhões, tem privilégios. O ladrão de galinha é preso na hora. Senhora prefeita, mexeu com a pessoa errada na hora errada!
Aceito retratação. Do contrário, vamos nos encontrar mais cedo ou mais tarde nos tribunais. Desta vez será inevitável, pela sua ação dissimulada, no afã de dar satisfações aos seus eleitores, atacar covardemente, em Nota Oficial, um jornalista no seu direito estrito do dever.
Sobre a reportagem que desestabilizou a prefeita, ela só precisava desmentir com uma única fala: “não sou eu quem foi flagrada na gravação de compra de votos. É outra pessoa”.
Mas, me parece que este desmentido é impossível de fazê-lo e não subsistiria a uma acareação e muito menos a uma perícia técnica.
Senhora prefeita, existe um código de três palavras entre os políticos ímprobos e corruptos: “Não Seja Pego”. Estou pronto para defender a verdade noticiada. A Excelentíssima está para manter a mentira?
*Jackson Rangel Vieira é Jornalista