CAPITULO 6
O DESCONHECIDO
Hoje conhecemos em parte. Há momento em que conheceremos o todo. Limitação do saber mantém a inocência e gera felicidade pela ignorância.
Estranhar a aparição do que nunca se viu pode ser privilégio ou momento de perplexidade na ausência da coragem de aceitar o inusitado..
Desconhecido mundo da visão que cria pela mente o desejado em integração com todos os sentidos para a existência ser uma surpresa para si mesmo.
Pelo medo do novo, o velho sobrevive na tradição, vagando pela cultura, e evoluindo sem sentido para a incompreensão até se construir o hábito.
Nos escombros encontra-se o verdadeiro ser, acuado, de olhos assombrados, porque se vê no espelho o lugar tão desapercebido de si.
Em todo o tempo, o desconhecido revolucionou o interior do homem e anarquizou a sociedade tocável. São habitantes de uma ilha perdida.
Maior mistério entre o nada é a morte está na própria vida. Entre o céu e a terra, infinitas experiências em metamorfose em vários tipos de estado.
No escurecer, o nevoado bombeia adrenalina na linha dorsal até à ao arrepiar da nuca. A cegueira cria todo tipo de alucinação e seres próximos.
Ingenuidade protege a que a nutre por mais tempo, até chegar o desconhecido e quase tudo levar: a virgindade e a perturbadora maturidade.
Horrenda coisa é ver o que não deveria; ouvir o que é segredo; e engolir se saborear. O novo imprime instâncias de suspense inimagináveis.
Culpa advém do passado não vivido, apenas desse desconhecido. Como fugir do que não entendemos e nem podemos compreender?
Confessar todos os sentimentos ocultos é como jogar fora todo lixo acumulado no sótão durante todo o vazio da linha do tempo e espaço.
Rosto deformado pela desconstrução de um outro vulto em encontro do acaso retrata uma forma de desconhecido pelo corpo desalmado.
Desconhecido sem fronteiras separa a matéria do invisível. Os limites de toda uma vida se resumem apenas no que se pode conhecer.
Em camisa de força, impenetrável lóbulo que descobre o além porque não existe responsabilidade para aprender nem para ensinar algo ou alguém.
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