Não indicativo político da desistência do PMDB m lançar Paulo Hartung ao Governo do Espírito Santo. Até site “Leia-se” da jornalista “Bete Gorda” e do advogado Henrique Herkenhoff se apresenta como excelente factoide para lanças cizânia cuspida, com sutiliza, no rosto do governador Casagrande.
A reconciliação entre Ricardo Ferraço e Paulo Hartung, até bem pouco tempo irmãos siameses, é questão de dias. Aliás, em grau de base, até a reconciliação entre Camilo Cola e Roberto Valadão está em curso para gestar ambiente de uníssimo para o lançamento da candidatura própria, com apoio nacional.
Aqui do quintal do grande condomínio, não vejo motivos definitivos para Ricardo Ferraço jogar sua carreira vitoriosa no lixo. Trair o partido e se afastar do grupo peemedebista pode excluí-lo do eixo da sua predestinação – outrora profetizada pelo então senador Gerson Camata – de ser um dia governador do Estado.
Em frase dita a este jornalista, descontente e magoado, Ricardo disse: ” O PMDB está de joelhos e o Paulo Hartung está com a bola. Eu não tenho mais nada a fazer”. É compreensível a revolta, raiva, seja que sentimento que valha,expressado pelo Ricardo, mas ele não é tolo de consolidar a mágoa em traição dentro da célula.
Enquanto isso, a arrogância dos socialistas ainda é predominante. O papel do PT é de coadjuvante. Está arriscado Luiz Paulo vencer Cose na chamada do PMDB e PT, este último partido necessário apenas para garantir a vitória de Paulo Hartung no Estado. Até o dia 30 de abril muita coisa pode acontecer, até a morte chegar para um dos personagens. Por enquanto, o riscado é este!