Deus está morto

Friedrich Wilhelm Nietzsche foi o pensador mais proeminente e cortante na sua luta mental contra Deus, levando-o ao colapso mental com morte de tanto tentar entender a existência sem um Criador. O escrito mais claro e célebre dele foi “Deus Está Morto”. Deixando Nietzsche pra lá, cá eu aqui apenas escriba de um blog sobre o mesmo tempo com visão mais contemporânea.

O “cristianismo” pós-modernista está assassinado Deus. A religiosidade teocrática está matando Deus. A doutrina sistemática está esquartejando Deus. As pessoas se amontoam nas Igreja, em geral, no Brasil, todos os domingos à noite adoentadas e voltam para casa mais doentes ainda. O êxtase emocional funciona enquanto a música prepara o coração e a mensagem reduzida arremata a alma.

A morte de Deus teve início com o mercado institucional de celebridades que cobram cachês para serem levitas e sacerdotes, não somente para o sustento, mas para enriquecimento tirano do culto ao “senhor” do sentimento de culpa, da obrigação, da ordem eclesiástica defensora da maldição sobre os não escravos dependentes dos dízimos e ofertas. Das reverências ao diabo no lugar santo.

As pessoas estão abandonando a religião porquanto em busca de esperança pela fé, encontra a carnalidade e a sensualidade, com a permissividade do profano em forma do santo. Fingem existir Deus, mas nunca existiu na rotina e nem no extraordinário. Buscam sinais e encontram experiências comercializadas, testemunhos falsificados a preço de ouro. Deus está morto.

Não se encontra o Deus que ressuscita. Porque Ele está morto. Não se pode ouvir a voz Dele audivelmente, pois ele fala por palavras no Livro da Capa Preta. Ele está invisível aos olhos. A produção de milagres é superficial e questionável. Deus está morto. Quando se entra no mérito da origem do pecado do Anjo Luz, decaído do céu em um terço, logo sobre a Terra – poderia ser em marte – , e a humanidade se esquivando entre Deus e o Diabo, parece mesmo que Deus não existe e logo está morto.

O homem no meio da guerra espiritual, se refugia nos templos pela promessa do livramento, contudo, como em referência anterior, sai ainda mais possuído, em holocausto com a loucura se alastrando como vírus endêmico. Todo planeta está em deserto de crença, de fé. As indulgências continuam sendo vendidas aos incautos. Sim, este Deus está morto. Depois de Lázaro, relatado no Novo Testamento, ninguém tem mais poder para ressuscitar, somente casos relatados em livros apócrifos.

Porém, entretanto, contudo, considerado o maior personagem da história em 2 mil anos, recupera a visão sobre a morte de Deus: Jesus Cristo. Nenhum antropológico decente ousa contestar a existência histórica desse homem morto na Cruz para salvar a humanidade sem lei, apenas pela fé. E não é que esse sacrifício existiu produzindo efeitos colaterais inquestionáveis de transformação de vida!?

Sim, este nome tem poder e este autor modesto já viu pessoas serem transformadas independente do Deus que “o cristianismo” tem matado , diariamente. Não há mais tempo para outra reforma. O que Nele confiam, esperam o fim para o recomeço.

Deus está morto para todos que rejeitam a própria criação. Deus está morto para quem desdenha do Espírito Santo. Deus está morto para quem o mata. Deus está vivo para quem não se contaminou com a “gospemania” . Aos que se mantém a mente pura, consegue ver Deus; ouvir Deus; Sentir Deus, ser íntimo Dele. Ele vive mesmo morto numa sociedade mercantilista, consumista e individualista.

Rede Globo pratica jornalismo mercantilista. Negociou a reeleição da Dilma.

O fim da humanidade

Quando se explora o tema sobre o fim, logo a mente é remetida às previsões apocalípticas desde da cultura cristã até outras mais remotas e recentes. No caso, não pretendo entrar no mérito místico ou religioso. A questão vai se restringir ao campo sociológico e antropológico, com visão intimista deste autor.

Pela linha do tempo, no inicio de tudo, os seres humanos estavam confortados na procriação, em povoar a terra e seu espaço sobejante. Catástrofes foram registradas e a humanidade holística sobreviveu. Aliás, matanças em guerras por ocupação de territórios e poder sempre existiram em era a era.
Estima-se cerca de 100 bilhões de pessoas já morreram desde que o mundo é mundo, um número sem precisão e questionável, porém serve para a lógica sobre o fim da concepção humana, entrando na ficção cientifica não mencionada logo no início, por presunção minha, sem psicodelismo.
O fim da humanidade começa a partir da revolução tecnológica e científica. As drogas sintéticas e a navegação virtual se tornaram para a maioria das pessoas viagens renitentes, sem bússola, gestando novas criaturas, inclusive de sua concepção “in vitro’. Eu sintetizaria como geração “Zumbi”.
A evolução, enfim, da humanidade em muitos campos da atividade humana, é a própria regressão da vida para uma finitude próxima. Muito próxima! O contato humano irá se restringindo em ponto contagioso e, então, creio no surgimento de uma nova raça de seres de potencialidade de auto-destruição.
Não vejo a vida cíclica, antes mais linear do que nunca se registrou. Os poucos movimentos manuais e analógicos serão de raridade fóssil. Sem se aperceber, como numa teoria do caos, aonde sempre existe uma ordem, a sociedade contemporânea não consegue mais conter-se nos limites da expansividade da mente, produzindo pensamentos infectados para a auto-aniquilação, sem os pilares de valores nos campos da moral, da ética e da tradição.
Simbolicamente, sistema de vida digital e de portas múltiplas dimensionais, resume-ser-ão em Caim vai matar Abel.