Inadimplência de um associado correntista em cerca de R$ 5 milhões pode destruir a credibilidade do SICOOB-SUL, da SELITA e arranhar a imagem do cooperativismo no Espírito Santo.
O banco, presidido pelo ex-funcionário do Banco do Brasil, Rubens Moreira, está sendo observado de perto nos bastidores por uma transação mascarada em discussão no Conselho Fiscal.
Um devedor com dívida sem liquidez pode ter encontrado a saída do passivo quase impagável com ajuda da “consultoria” do presidente do SICOOB que estaria tentando corretar área para a SELITA, em terreno na localidade da Safra, no mesmo valor da dívida, de propriedade do inadimplente.
Tudo passaria desapercebido se o presidente da cooperativa também não fosse o próprio Rubens Moreira que preside os dois Conselhos, influindo para concretizações de transações financeiras entre as instituições.
Esse poder centralizado e de caráter abusivo está promovendo incômodo entre alguns cooperados e integrantes dos conselhos do SICOOB e da SELITA. Em tempos de crise econômica da era Dilma, que consultoria recomendaria quaisquer movimentações imobiliárias dessa monta e, ainda, de origem de cooperados?
Em outra análise sobre o caso, citaremos o nome do devedor, detalhes do cenário, podendo o curso das discussões levar a crime contra a economia popular. Neste caso, o problema será de responsabilidade do Ministério Público, da Polícia e da Justiça.