O tempo todo, neste ano de 2017, os funcionários públicos foram induzidos ao erro, efetivos e comissionados. Criaram o mito de que Reforma Administrativa era inerente ao Plano de Cargos e Salários, enquanto, primariamente, sabe-se que antes do depois tem de criar o modelo de gestão e sua hierarquia para , enfim, estabelecer a tabela vertical e horizontal da nova folha de pagamento com os esperados reajustamentos.
Ora, sem um regulamento administrativo é impossível acertar no planejamento de valores dos cargos e seus respectivos alinhamentos no organograma. Estavam ligando Reforma Administrativa com assentamento de reajuste dos salários dos cerca de 6500 funcionários. Foi insuflado, inclusive, que o modelo de gestão só poderia ser aprovado se os servidores obtivessem aumento ou reajuste. Quase uma lenda urbana.
Agora, separando o alho do bugalho, as atenções serão voltadas para a construção do novo Plano de Cargos e Salários, o último realizado com acuidade e competência na gestão do ex-prefeito Roberto Valadão (PMDB), que opinou em entrevista sobre o tema, dando a receita: “Se o prefeito não reunir uma equipe competente de estudo, ele não conseguirá construir plano algum, como também não governará bem a cidade”.
