
As desvantagens do governador Paulo Hartung (PMDB) já são conhecidas. Agora, as virtudes políticas não são tão propaladas. Ele tem poder de arregimentar soldados de todos as patentes até a general. O Chefe do Executivo joga com grande exército no tabuleiro político do Espírito Santo, além de deter o poder da máquina administrativa.
Paulo Hartung não deve deixar o PMDB. O mais provável é esperar a formação de um centrão para combater Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido). Ou ficar neutro, ao gosto do cardápio. O seu poder de aglutinar aliados é exclusivo. Seus adversários não possuem essa capacidade porque são flácidos na auto-crítica no processo seletivo.
Em volta de todos os políticos existem bajuladores e puxa-sacos. A diferença entre Paulo Hartung e seus quebra-molas está na tipificação. Seus admiradores são adeptos. Seus peões são competentes executores. Em todas as esferas de poder, dentro e fora da máquina, cumprem tarefas e missões quase como camicazes.
O governador Paulo Hartung, por incrível parece, com defeitos acentuados pelos adversários, tem probabilidade de conseguir o quarto mandato com suas poucas virtudes. Controla o jogo sucessório, pela habilidade, porque ouve as pessoas certas, de sua confiança. Por fim, sabe interpretar seus críticos.
Os demais adversários, até o momento, preferem lutar com um exército de “Brancaleone”.
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