
As últimas notícias sobre protestos e denúncias no mundo das celebridades internacionais, principalmente, chegaram ao seu ápice no que tange à hipocrisia nas relações interpessoais entre os artistas.
A acusação no atacado de atrizes em volume mira atores e diretores que há 30, 20,15, 10,5 anos atrás praticaram assédio sexual – ninguém falou em estupro -. Do acontecido, porque não deram queixa? Só o homem assedia?
Bem, a maioria dos casais se conhece nos espaços de trabalho, muito mais ainda os artistas que se juntam e se separam como trocam de roupas. O chamado “teste do sofá” sempre existiu e sabido por quem se submete a ele.
Agora, a expressão mais esdrúxula saiu de uma atriz que descreveu o assédio pela cantada que recebeu do colega. É para se perguntar, qual linguagem é aceita para tentar flertar, ter sexo casual ou compromissado, senão pela construção labial?
Em pleno sexo 21, depois de rodadas na carreira, criam movimento – em alguns casos justos – para exaltar o puritanismo e excluir da vida cotidiana as formas tradicionais do homem e da mulher de tentarem se encaixar, é dose cavalar de hipocrisia.
O movimento feminista lutou para liberdades e sexo livre, direitos iguais uma ova! Se houvesse o reverso, quantas celebridades masculinas não ingressariam com a mesma reclamação de assédio de atrizes, erotizadas, para conseguir um papel?
Os artistas franceses, que ironizaram o protesto coletivo na entrega da premiação do Globo de Ouro, estão mais próximos da verdade. Aplauso para Catherine Deneuve, atriz renomada, e outras 99 francesas pelo ‘direito’ dos homens de cantarem as mulheres.
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