
No Brasil, a Segurança Pública é dever do Estado (federal e estadual). A maior falácia constitucional. Engodo que mata centenas de brasileiros diáriariamente. Com isso, a cultura da violência, do crime banal ao qualificado, sobressai aos planos e projetos do Estado.
O maior problema é que a vítima cai dura ou sofre todo tipo de agressão no Município. O Estado é fictício. Logo, a polícia municipal ou metropolitana seria o caminho mais rápido para desfazer o quadro e a sensação de que a maus tem vencido os bons.
Municipalizar as política, prepará-la com salários dignos e com plano de cargos – diferente do militarismo – exige divisão do bolo tributário em de acordo com a produção de impostos do Município e até subsídio, com apoio logístico e de inteligência das demais corporações.
O Espírito Santo, por exemplo, está em qualquer estatística entre os 5 mais violentos do Brasil: contra mulheres, contra jovens e tipificações em geral, pois as guardas municipais estão desarmadas e as polícias sendo desmanteladas, gradualmente. ,
Sem municipalização da segurança e a tímida aplicação de recursos no setor, tudo que se debater no destino em tela será como discutir o sexo dos anjos. 160 pessoas são assassinadas por dia no Brasil. Não tem nem espaço para se falar sobre política carcerária.
O secretário André Garcia tem a mesma retórica que virou senso comum: a causa é a crise e insuficiência de investimento na área. Ora, então não seja candidato a deputado federal se não conseguiu melhorar um Estado com sobra de caixa e pequeno em território como o Espírito Santo.
É mais seguro conversar nas redes sociais. O bandido é virtual.