Relançamento do Jornal do Brasil impresso foi a ressurreição do retrocesso

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O impresso será apenas uma sombra diante da realidade digital

O relançamento do impresso do Jornal do Brasil, dia 25, um dos ícones do jornalismo até os anos 90, foi um tiro no pé dos seus “sonhadores” em plena revolução digital e cibernética. O tempo real não permite mais a informação de hoje no dia seguinte.

O papel, não somente no campo da Imprensa, está com os dias contados. Só importa para a ultima geração que é analógica. Mais 5 anos, restará apenas o saudosismo para o leitor entre 60 e 80 anos. A redação do JB é composta, justamente, por jornalista da velha guarda.

Será uma aventura de verão, aproveitando-se do período eleitoral. O impresso ainda sobrevive nos grotões do País, com distribuição gratuita, porque as bancas fecharam por causa do fim da loja física e o renascimento do espaço virtual em todas as atividades produtivas.

O jornal do Brasil, na época, de concreto, impresso, foi quebrado prematuramente, no seu auge, pela Justiça do Trabalho, perdendo sua sede suntuosa na zona portuário da Rio Branco-RJ, hipotecada a bancos.

 

 

Sobre o processo seletivo da SEME, querem buscar “chifre em cavalo”

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Dos classificados, não houve interesse de selecionados para suprir escolas sem professores em determinadas áreas, o que incorreria em crime a municipalidade

Vou utilizar a primeira pessoa neste artigo. Tenho lido e ouvido sobre “fraude”, “escândalo”, “crimes”, etc…praticados pela Secretaria Municipal de Educação no chamamento dos classificados, em suposto benefício a um grupo de profissionais escolhidos com “dolo”.

Para se praticar jornalismo investigativo ou mesmo qualquer falação no senso comum é preciso buscar entender a motivação e a diferença entre erro administrativo, equívoco, fraude, imoral e ilegalidade. No caso em tela, seria fraude de origem logo se houvesse classificados não classificados. Isto não ocorreu.

Então o que ocorreu para gerar polêmica? A SEME convocou professores das áreas em para determinadas escolas do interior, principalmente, que estavam sem aulas por falta deles – desses profissionais- considerando que dos classificados pela ordem, nenhum quis assumir essas vagas no atendimento da demanda e da logística.

A semana que se segue, a Secretaria de Educação vai intensificar o chamamento para as áreas das escolas que precisam dos professores para substituir os chamados fora de ordem. Se não aparecer interessado, serão mantidos os atuais, pois “criminoso” seria deixar alunos sem aula por falta de educadores. Isto foi explicado ao MP.

Sobre coordenadores, segundo a secretária Cristina Lens, sempre foi tradição na Prefeitura indicações sem buscar ordem. Contudo, o RH vai desconstruir essas contratações, deixando por derradeiro a escolha depois do assentamento de todos os classificados, o que vai dar no mesmo por conta do posto ser de indicação da SEME.

Em síntese, a necessidade de não deixar alunos sem aulas e de classificados não atenderem ao chamado, imediatamente, para as escolas carentes, deverá produzir a desistência, como professores de matemáticas, alguns, dos que se recusam ir para salas de aula dos distritos e suas localidades. Tudo isso, o exposto, já foi comunicado ao MP.

Não houve fraude. Não houve crime. Não há escândalo. Há um supervalorização de um equivoco administrativo no sentido de não cometer crime maior – que ao final a ordem dos fatores não vai alterar o produto – .

Sobre minha quietude até agora- o mesmo comportamento não foi possível com o primeiro secretário de Saúde – , em princípio, devia-se a uma questão ética, pois tenho litígio com a Secretária desde o tempo do ex-prefeito Casteglione, que não tem nada a ver com tema igual, já julgado e recorrido.

Contudo, quando percebi que tentam por esse equívoco corrigido comprometer a governança do prefeito Victor Coelho, dado o tempo da muita tripudiação, minha consciência  me impeliu a esclarecer o que os puxadores desse tipo de coro já deveriam fazê-lo para não ficar na discussão primária e infundada na essência.

Vamos para outra tentativa, porque esta não atenderá o anseio dos opositores.

Deputado Da Vitória deixa o PDT e anuncia ingresso no PPS por nova política

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Deputado Da Vitória disse que no PPS praticará uma nova política

Acredito que a política é a arte de aparar divergências e construir consensos, para promover o bem comum. Mas penso que é também a ousadia de buscar e desenvolver novos projetos.

Deixo o PDT com a consciência do dever cumprido e muito agradecido aos companheiros pedetistas pelos ensinamentos e todos esses anos de boa convivência.

Desde que decidi me dedicar à vida pública, tenho procurado honrar os mandatos que me foram delegados pelos capixabas, com trabalho sério, respeito aos compromissos assumidos e diálogo permanente com a população.

Nessa trajetória, com três mandatos de deputado estadual, o que nunca me faltou foi disposição para enfrentar os graves problemas sociais que atormentam as famílias e desafiam os governantes. Quem acompanha o meu trabalho sabe bem disso.Vivemos hoje um dos momentos mais difíceis da nossa história política.

O populismo irresponsável, os desvios éticos, a arrogância sem limites e a visão fiscalista que ignora as demandas da sociedade se uniram para minar as bases das nossas instituições e da nossa democracia representativa.

O Brasil e o Espírito Santo clamam por uma nova política, que seja capaz de incluir as grandes massas nas decisões e ações dos governos. Uma política comprometida com a eficiência na gestão pública e com o aperfeiçoamento democrático. Uma política que priorize o desenvolvimento social.

No Espírito Santo enfrentamos problemas graves, sobretudo nas áreas de segurança pública e saúde. Os capixabas, especialmente os mais necessitados, estão desassistidos.

Falta diálogo, respeito e transparência. Obras e serviços importantes foram paralisados em todas as áreas, e a violência cresce assustadoramente.  Essa situação precisa mudar. E é nesse sentido que estamos caminhando.

Precisamos lutar pela implantação, em todo o país, de um novo modelo de Estado, distante do clientelismo e da cooptação, da falsidade e da dissimulação.

Precisamos de um Estado que compreenda o equilíbrio fiscal como obrigação básica de todo gestor público e não como valor em si mesmo, como está acontecendo hoje no Espírito Santo.

Precisamos de um Estado com o qual os cidadãos possam dialogar de modo transparente, sem medo de represálias.

Precisamos de um Estado com determinação, compromisso e coragem suficientes para colocar os desafios sociais como prioridade concreta em seus programas de trabalho. É isso que estamos buscando construir aqui. Um caminho que permita que o Espírito Santo supere seus desafios. Um modelo que priorize as pessoas.

Penso, humildemente, que posso contribuir para a construção dessa nova política e dessa nova maneira de compreender a gestão pública. E foi por isso que tomei a decisão de me filiar ao Partido Popular Socialista – PPS.

Encontrei no PPS um compromisso claro com a modernização do Estado e com a qualidade de vida do nosso povo, com a busca de alternativas responsáveis para a superação da crise que vivemos e com a promoção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável e equilibrado.

São esses compromissos que me fazem continuar acreditando na vida pública e na ação política. E é com base nesses compromissos que espero continuar contando com o apoio, as ideias e a participação ativa dos companheiros e companheiras que caminharam comigo até aqui.

Começamos agora uma nova jornada pela reconstrução ética, democrática, social e institucional do Espírito Santo e do Brasil. E vamos trilhar esse caminho juntos, como estivemos até aqui.

Josias Da Vitória -Deputado Estadual