
O relançamento do impresso do Jornal do Brasil, dia 25, um dos ícones do jornalismo até os anos 90, foi um tiro no pé dos seus “sonhadores” em plena revolução digital e cibernética. O tempo real não permite mais a informação de hoje no dia seguinte.
O papel, não somente no campo da Imprensa, está com os dias contados. Só importa para a ultima geração que é analógica. Mais 5 anos, restará apenas o saudosismo para o leitor entre 60 e 80 anos. A redação do JB é composta, justamente, por jornalista da velha guarda.
Será uma aventura de verão, aproveitando-se do período eleitoral. O impresso ainda sobrevive nos grotões do País, com distribuição gratuita, porque as bancas fecharam por causa do fim da loja física e o renascimento do espaço virtual em todas as atividades produtivas.
O jornal do Brasil, na época, de concreto, impresso, foi quebrado prematuramente, no seu auge, pela Justiça do Trabalho, perdendo sua sede suntuosa na zona portuário da Rio Branco-RJ, hipotecada a bancos.