O resultado das eleições gerais de 2018 deixou recado agudo para o núcleo político da governança de Cachoeiro-ES, considerando ainda a votação do governador eleito Renato Casagrande abaixo da média geral no Espírito Santo em confronto contra Manato (PSL). A Prefeitura é a maior conquistada do PSB nas eleições de 2016.
O núcleo politico do prefeito Victor Coelho (PSB) empreendeu esforço, mas fracassou em eleger o candidato a deputado federal Dedé Di Jesus (PSB) e o vereador Alexandre Bastos (PSB), candidato a deputado estadual. Fracassou na tarefa porque se baseou em leituras equivocadas do atores e dos momentos criados pelo quadro eleitoral, aonde a gestão tem cerca de 60% de reprovação.
O retrato do futuro é mais assustador para os articuladores políticos do Palácio Bernardino. O vice-prefeito, Jonas Nogueira (PP), obteve uma votação além da esperada, quase 17 mil votos. O pepista é divorciado do modo de operar da gestão municipal e será o provável adversário político à sucessão do prefeito Victor Coelho.
Para piorar, o casal Ferraço (Theodorico e Norma) foram eleitos com folga, ele para deputado estadual, reeleição, e ela para deputada federal, também reeleição. Com isso, cria-se forças aspirais que vão sufocando os interesses políticos dos socialistas na terra de Roberto Carlos.
Vitor Coelho é um garoto mimado que achou que poderia crescer sendo prefeito. Errou gravemente e, aventurou-se em uma terra desconhecida, esquecendo que ele tem que governar para o povo ou para aliados, o que não aconteceu. Fracassos sucessivos, incompetência atestada.
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Precisa amadurecer e ouvir os fora do ciclo dos serviçais que o cegam.
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