Capítulo 3: O Ano de 2020


Nenhum dia é igual ao outro. Nenhuma semana, Nenhum mês. Nenhum ano. Entretanto,  decisões e omissões marcam trechos do tempo.

O ano de 2020 foi diferente. Foi do azar. De quase todas as perdas. Da humilhação. Da indignidade. Da falta de esperança. Da depressão.

Ninguém podia ajudar. Todas as coisas não seriam se o paciente observasse os sinais. O agouro. A  negatividade humana. A malignidade sugando a fé.

Depois de meio século, tudo se torna mais lento. A reação ante o imponderável não é tão mais competitiva. Não há força em igualdade.

Não termina, parece que não acaba. As horas parecem semanas. A desgraça é alongada ao máximo em meio a dores indescritíveis. Envergonha!

Enquanto o sol por vezes aparece, as chuvas também, o desânimo é o melhor incentivo para ficar escondido, escondido das pessoas e do futuro.

Um sorriso salva o ano. Um sorriso leve, breve  em saber que 2020 se foi. Sim, está por ser aniquilado pelo porvir.  

Publicado por

Jackson Rangel

Jackson Rangel Vieira é Jornalista investigativo, analítico e opinativo no Espírito Santo.

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