Vamos pontuar alguns indícios da maior tragédia de gestão da história de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Um ator que conseguiu esconder a cidade atrás das cortinas, num palco repleto de protagonistas que serão cobrados pelas suas atuações pelo implacável destino.

A candidatura de Victor Coelho em 2016, foi uma encenação. A turma de Cachoeiro que trabalhava com Glauber (Paulinho Miranda, Luana, Vander, Valdimar e Marcinha). Desde o início a intenção era lançá-lo para Prefeito e dar musculatura para deputado e assim a resgatar o capital político deixado pelo seu irmão. Deu azar, ganhou a eleição.
No início nem equipe tinham por isso montaram pelo PSB de Vitória. O depois de empossado, numa reunião no Clube dos Médicos, questionado porque estava trazendo pessoas de fora (Vitória) para assessorá-lo, respondeu que aqui em Cachoeiro não tinha pessoal competente.
Emprega estrangeiros e nada do povo de Cachoeiro
- O grupo Vitória engoliu o de Cachoeiro, ocupando os melhores e mais estratégicos cargos (Fazenda – Rogélio / Márcio, Obras – César Madureira / Luciano Machado, Gabinete – Waydison, Planejamento – Pedro Ivo, Transporte – Alex da Vitória, Administração – Rodrigo Magnago / Ramon R. Gobetti / Cláudio, Licitação – Lorrana / Fábio, Esporte – Lilian, Agersa – Vanderlei, Procuradoria – Thiago Bringer).
- Ninguém conhece os bairros, os problemas de Cachoeiro.
Só que todos eles se dedicam integralmente ao gerenciamento e controle das ações para adesões de atas, as terceirizações, anulam os procuradores de carreira e só pagam o que é de interesse do grupo.
O grupo atual de Vitória conta com 8 (oito) elementos, sendo que recebem, cada um salário de pouco mais de R$ 10.000,00 / mês e o procurador R$ 18.000,00 / mês, o que dá um total de pouco mais de R$ 100.000,00 / mês, e R$ 1.300.000,00 / ano, sem considerar encargos, que são subtraídos de Cachoeiro já que esses moram todos em Vila Velha / Vitória, chegando na segunda feira a tarde e retornando quinta ou sexta feira pela manhã.
Victor ficou todo o primeiro ano de 2017 ensaiando, estudando, encenando para ser Prefeito, e declara isso com a maior naturalidade na sua própria campanha.
Enquanto isso, tudo parado, obras, ações, decisões.
Em 2017 NADA FOI REALIZADO. Só deram andamento ao que era remanescente de Casteglione e outras coisas ficaram paradas por incompetência.
Em 2018 começou a trabalhar um pouco para tentar entregar em 2020 na campanha.
- O grande feito dessa administração foi criar plano de demissão voluntária, plano de aposentadoria incentivada, o que reduziu a folha de pagamento em aproximadamente R$ 5 milhões, inclusive reduzindo e/ou eliminando cargos na estrutura organizacional para forçar o ato de adesão as terceirizações, onerando o orçamento em mais de R$ 20 milhões, chegaram até a desfaçatez de celebrarem contrato com uma empresa denunciada pelo MP, tendo que cancelar logo em seguida, mas contratando a seguinte do mesmo esquema, tais atos comprometeram bastante a capacidade de investimento em novas obras. É só pesquisar os contratos da empresa Soluções e da Corpus, essa última pegou o lixo e varrição. Sabe-se que tentou-se emplacar essas terceirizações em todas as secretarias, quiseram colocar segurança armado em todas as Unidades de Saúde, mas a Secretária Luciara não aceitou. Na Educação foi o contrário, a Secretária Cristina Lens foi coagida e não aguentou, cedendo à pressão, o que lhe trará problemas junto ao MP e a PF. A estratégia do grupo de Vitória, capitaneado pelo seu Chefe de Gabinete, Waydson Ferreira só havia interesse nos esquemas de adesão de atas de preços, que nada mais é do que uma contratação por dispensa de licitação.
Vamos lembrar dos remédios e produtos farmacêuticos que foi abortada porque a Secretária de Saúde – Luciara se recusou a assinar, de novo, e quase lhe custou a cabeça.
É só pesquisar TP 007/2020 cujo processo foi aberto em dezembro/2019, pasmem leitores, isso mesmo, a um ano atrás para um serviço orçado em aproximadamente R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais) e que a proposta mais vantajosa foi de R$ 36.000,00.
- Aos que se opõem, aos que não compactuam e nem se submetem aos interesses e esquemas do grupo gestor de Vitória, são trocados, remanejados, colocados de escanteio ou removidos:
- Ângela Barbosa (PGM) – Procuradora : colocaram Thiago Blinger, “cabra mandado de Waydson” que já veio cheio de processos e foi transformado em réu recentemente em um deles, foi retirado de cena para não queimar o filme, mas no período que esteve a frente da PGM “esquentou” todos os pareceres de interesse do grupo.
- Marcelo Rodrigues – Controlador: mesmo indicado pelo grupo Vitória, e vindo para substituir o primeiro Controlador que não compactuava com esse grupo gestor, profissional inteligente, estudado, experiente, não aceitou as falcatruas do grupo. Foi retirado de cena também.
- Um Secretário efetivo – Finanças: não compactuou com as falcatruas do grupo e ainda demonstrou por diversas vezes os impactos negativos e os absurdos que as decisões do grupo gestor provocariam nas finanças do município, foi retirado de cena e substituído por outro “cabra mandado” importado de Vitória.
- José Santiago – Obras: Não cedeu aos interesses do grupo Vitória, ganhou um “cala a boca” e foi substituído por Paulinho Miranda que em pouco tempo já teve envolvimento com escândalos, inclusive alguns envolvendo empreiteiros.
- Ramon Rigoni Gobetti (do grupo Vitória), ex secretário de administração, afastado após ser pego tentando passar a perna no Gran Capitão Waydson, e que orbita por diversas secretarias, estando lotado hoje na secretaria de esporte, e sendo sua esposa a secretária do PSB e coordenadora de campanha do Prefeito, faz lobby na prefeitura para a empresa Conilon Construções e Reformas Ltda – CNPJ 26.607.898/0001-54, cuja uma sócia chama-se Mercele Rigoni Gobetti Travesani, sua irmã, após algumas “ajeitadas” venceu a Tomada de Preços 005/2020 – Drenagem, Pavimentação e Contenção de ruas no B. Vila Rica, já com contrato assinado e publicado, porém a CAIXA encontrou algumas “INCONSISTÊNCIAS” no processo concluindo por ser o mesmo “INAPTO”, determinando o cancelamento do processo, o que deverá ser feito, por determinação do Prefeito, somente após a eleição para não se atrapalhar com o pessoal da Vila Rica.
- Unidade de Saúde do Zumbi: OS em 01/2020. Presença da Dep. Norma. Paralisada em seguida. Motivo: não tinha nem recurso e nem liberação do Governo Federal.
- Nesse esquema feroz de gestão, o grupo tentou emplacar diversas outras adesões de atas, entre algumas destaca-se a de nº 003/2018 da Secretaria de Estado da educação, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva nos prédios administrativos e escolares vinculados à rede pública de ensino do Estado do Espírito Santo, cuja empresa detentora da ata é a Art Deco Construtora e Incorporadora, no valor de R$ 7.498.234,88 (sete milhões, quatrocentos e noventa e oito mil, duzentos e trinta e quatro reais e oitenta e oito centavos), em que o grupo, como prática recorrente, coagiu secretários e funcionários para obtenção máxima dos êxitos, atropelando pareceres contrários da PGM e CGM, com acréscimos de valores através de aditivos maquiados e, de forma estranha e absurda, transformou o contrato feito sem licitação própria, já que foi oriundo de uma adesão de ata da SEDU, em contratação de serviços contínuos gozando repetidas vezes por mais 5 (cinco) anos. O que totalizará no final do quinto ano a importância de R$ 37.491.174,40 (trinta e sete milhões, quatrocentos e noventa e um mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta centavos), sem considerar as maquiagens de aditivos. Esta aberração já foi requerida pelo Ministério Público que já solicitou cópia de todo o processo.
- O Gestor Victor não iniciou praticamente nenhuma obra significativa e/ou estruturante, se resumiu a terminar o que a gestão anterior já tinha iniciado, e dessas muitas com recursos do governo federal, além da maquiagem de algumas escadas, e pracinhas já existentes, inclusive com tinta doada por comerciantes (“Casa das Tintas” – com placa nas escadas da Lacerda de Aguiar e Aristides Campos) – coincidentemente Vander (o secretário pintor que teve o celular tomado pela PF pinta seu casarão da Vila Rica e Paulinho Miranda também pinta sua casa)
- Com o orçamento saqueado e comprometido, e sem dinheiro, qual brilhante ideia tiveram os gestores: “Pegar dinheiro emprestado – FINISA”, e ainda teve a cara de pau de fazer um vídeo postado em suas redes sociais comemorando, o que será pago pelos futuros gestores, inclusive para concluir as obras já iniciadas e que estão sem recursos para continuidade como as 30 ruas do bairro Gilson Carone, que estão abandonadas sob risco de se perder o que já foi feito e pago de terraplanagem e drenagem, do bairro Aeroporto, dos bairros Coramara e Rubem Braga.
- Quanto as obras no Bairro Gilson Carone, a Concorrência nº 010/2018, que contempla pavimentação e drenagem de 19 (dezenove) ruas do bairro, e por não ter sido “ajeitada” para a RBR, que vem a ser uma empresa associada ao grupo Vitória, e já que a RBR acabou sendo desclassificada pela própria Comissão de Licitação por não atendimento do edital, o então controlador Thiago Bringer, membro do grupo Vitória e que se transformou em “RÉU”, recomendou a “ANULAÇÃO“ da concorrência fundamentado em argumentos inexistentes. Após brigas internas entre SEMO/CGM/CPL e por pressão de alguns vereadores que mesmo sendo apoiadores do Prefeito, não concordaram com a falcatrua, a PGM contrariando o dito Controlador Thiago opina por “NÃO RECOMENDAR” a anulação do certame, o que certamente salvou a obra de pelo menos iniciar, mas devido a má gestão com os recursos públicos, a obra está paralisada e abandonada por falta de recursos, o que certamente perderá os serviços executados e já pagos. Hoje a Três Marias está fazendo paliativos até as eleições porque não tem dinheiro, não tem empenho – é só pedir pra mostrar o empenho.
- Ainda na sua ânsia de “raspar o tacho” dos cofres públicos fez um decreto, já no período da pandemia, confiscando, sabe lá com quais intenções, recursos que obrigatoriamente são de responsabilidade e geridos pela Secretaria de Saúde, tendo que retroceder de forma constrangedora após intervenção do Ministério Público.
- Essa volúpia em saquear os cofres públicos e o desrespeito com o erário municipal resultou na falência do município, acarretando a descontinuidade de obras, necessidade de obtenção de empréstimo (FINISA) e a derrocada orçamentária como apontado no relatório do Tribunal de Contas onde Cachoeiro terminará o ano de 2020 com déficit.
- Por diversas vezes Victor Coelho tapeou, maquiou, enrolou o pessoal do Distrito Industrial de São Joaquim, num tremendo descaso com os empresários e moradores do distrito, é só “Paliativo”, após 4 (quatro) anos vai liberar a contratação da elaboração do projeto de interseção do acesso ao distrito pela BR 393, não é da obra – é projeto, que depois sabe lá Deus quando, poderá se transformar numa nova licitação para uma obra.
Hoje a obra está abandonada. Canteiro e barraco depredados e saqueados. Resumo: vai ter que pagar duas vezes.
Isto é apenas uma sinopse da peça de uma tragédia teatral!
Só não vê, quem não quer enchergar.
Lamentável.
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Esse Vitor e o pessoal de vitória são muito ruins não tem como continuar com eles
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