
A atuação do senador Marcos do Val (ES), como neófito de meio mandato, ainda é uma reticência para os capixabas.
Candidato do PPS, Marcos do Val obteve 863.359 votos totalizados (24,08% dos votos válidos). Rapidamente, deixou o Cidadania e ingressou no Podemos. Uma armamentista nato pela própria formação. Bom para o presidente Jair Bolsonaro.
A reticência é a ligação dele com o Palácio Anchieta via assessoria, segundo o próprio classificada como “qualificada”, está lá por meritocracia . No episódio do Pen Drive, por exemplo, ele mesmo, pegou um texto do Governo enviado para sua milícia digital, para ajuda na propagação de era que era “fake news”.
Em ato contínuo, o Ministério Público Estadual suspende a licitação do Detran-ES de R$ 140 milhões porque os indícios não eram de notícias falsas. Ora, MP não para paralisa certamente desta monta sem evidências mínimas. Primariedade do senador.
Em linhas gerais, Do Val não encontrou, ainda, uma bandeira em que os seus eleitores identifiquem como essencial. Sua estatura pode aumentar ou não com a continuidade do mandato. Precisa passar pelo trauma da Imprensa que lhe foi útil na eleição e para a reeleição, será mais ainda.
Bandeiras significa “curral ideológico”? O senador pode acampar os interesses nacionais com autonomia como os impeachment do Jair e do Alexandre, ambos recheados de motivos; pode acampar a defesa da “Lava Jato” para que não haja um efeito dominó e o estado tenha que indenizar os criminosos, tudo para salvar o 01 do clã miliciano; o senador pode se juntar aos “bons” no muda senado… existe bandeira melhor do que a da justiça e da ética?
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