
A que ponto chegou a pequena estatura de gestor do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), ao processar o jornalista responsável pela FOLHA DO ES por causa do escândalo do Pen Drive. A perseguição em consórcio do Governo do Estado através de assessores suspeitos não cessam contra o jornalismo independente que questiona, critica e denuncia.
O principal alvo dessa truculência contra a liberdade de expressão e de Imprensa é o jornalista autor deste artigo que nunca deixou de assinar suas matérias para se esconder no anonimato. O governador, além de não justificar e dar transparência sobre a denúncia de direcionamento da licitação de R$ 140 milhões do Detran-ES, ainda blinda as suspeitas.
No dia 02 de junho haverá a chamada audiência de conciliação com o governador e seus comparsas Tyago Hoffman e Givaldo Vieira, diretor do órgão protagonista do evidente direcionamento do cerco eletrônico, além de outros de menores patentes integrantes da organização desse crime usurpador do erário. Casagrande perdeu o pudor e o juízo.
Um estadista, no mínimo, não criminalizaria a opinião e nem a denúncia, antes, de pronto, determinaria a suspensão do certame – o que foi feito pelo promotor Raphael Calhau -, abriria investigação e puniria, exemplarmente, os responsáveis, em caso dele próprio não estar envolvido. Ao contrário, protege uma empresa chinesa “vencedora” da licitação anômala.
Além do conluio de vários membros do governo na judicialização contra o jornalismo com objetivo claro de silenciá-lo, conta com o apoio logístico da Procuradoria Geral, da Secretaria de Transparência e do Chefe da Polícia Civil, com abertura de inquéritos policialesco em escala para intimidar o jornalista. Uma vergonha para o governador que se elegeu sob o escudo do diálogo e da transparência.
Casagrande precisa melhorar sua qualidade como pessoa e como político. Muito mais como governante, extraindo seu entorno bandido que o coloca como um integrante dessa trupe.
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