PH vem a governador ou a nada

São Paulo, SP,Paulo César Hartung Gomes. Foto Antonio Milena

Tenho acompanhado a política capixaba há quatro décadas. Nada me surpreende e alguns padrões são cíclicos como as crenças lunares com efeito do destino. Nunca o que parece é na política eleitoral. No Espírito Santo não foge à regra, nem mesmo no processo repetitivo de alguns atores.

No momento, quando se aproxima a abertura partidária (mudanças e definições de políticos pelos partidos que vão escolher para disputar as eleições), o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) neste exato momento, gosta de mexer com o tabuleiro eleitoral, sempre protegendo a rainha com os peões.

PH, como ficou conhecido, tem agido nos bastidores com um grupo de políticos mais próximos de sua agenda centrista. Movimenta suas redes sociais, diariamente, no Instagram e no Twitter, e semanalmente no seu escritório politico em Vitória com agenda bem concorrida.

Ao mesmo tempo em que passa a impressão de permanecer no cenário nacional, seus tentáculos estão voltados para o Espírito Santo, principalmente à medida em não se estabelece com consistência um líder do centro empolgante. Ele não quer figurar ao lado de Lula e nem de Bosonaro. Sua habilidade camaleônica está com dificuldade disso.

Paulo Hartung, para encerrar, pequena análise, na minha modesta opinião: ou virá candidato a governador se o atual estiver em descendência, com pesquisa confirmatória até abril, sendo que seu destino partidário está muito próximo do PSD de Kassab e de Neucimar Fraga (ES). Ou não vem a nada. Arriscar perder o senado para Magno Malta (PL) seria fim de carreira melancólico. Esta possibilidade deixa mais evidente as duas primeiras alternativas.

Essa história de candidato a presidente da República pelo PSD é interessante, porém, mais um factoide