Medo de “pular” o Carnaval para se solidarizar com os “aleijados”

As máscaras dos foliões simbolizam o esquecimento da realidade em troca de um trecho de fantasia de um mundo irreal em que o grito não é de alegria, mas de dor

Entre o dia primeiro e seis de março acontecerá a Festa do Carnaval no Brasil. Uma tradição de origem religiosa que encobre a nefasta realidade de milhões de “aleijados” impedidos do direito à dignidade.

Mesmos os incautos, muito mais estes, são sugestionados anos pós anos a se dopar para esquecerem a vida de gueto, assim como um viciado em busca do seu vício para fugir da cruel realidade em que vive.

Poucos governantes têm coragem de pausar a tradição enquanto houver fila da morte nos hospitais ou unidades de saúde bem como moribundos desempregados levando o corpo arrastado sem espírito para a rendição.

São bilhões em gastos por todo o País. Do presidente ao prefeito, ninguém se importa com esse paralelo dimensional antagônico. Pular Carnaval e externar alegria em cantos, com fantasias milionárias, é um escarro na sociedade marginalizada e usurpada nos seus direitos básicos.

A alegria efêmera proporcionada nesses dias não pode ser um valor incondicional superior ao conceito da vida e suas necessidades. O Carnaval, a julgar pela sua origem, deveria ser efeito de um sacrifício em memória do livramento do homem da morte pela morte de outro Homem.

Entretanto, no período do Carnaval é quando ocorrem os excessos, mortes e atrocidades, sem nenhum vínculo humanista ou espiritualista. É a comemoração da desgraça no primitivismo antropofágico sob a licença da covardia dos outorgados que deveriam cuidar de sua gente.

Guarda Municipal: Itapemirim-ES comemora sucesso e paz do carnaval

 

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Trabalho da Guarda Municipal de Itapemirim teve atuação impecável

Com o fim das festividades da folia,a agremiação da Segurança Publica tirou nota dez!
Em decorrência da portaria conjunta 01/2017 do MP,PM-ES e Município, todos os eventos terminaram a 1 hora da manhã.

Com isso o município encerrou as festividades sem nenhuma ocorrência policial.
Além da Guarda Municipal ter atuado com todo seu efetivo durante os dias de folia,o município convocou todos guarda-vidas e plantonistas da defesa civil.

Para o Secretário de Defesa Social, Coronel Marcos Duarte Gazzane, “o público diferenciado, bastantes famílias, associado ao esforço conjunto entre autoridades e poder público foi o diferencial é fator decisivo para o resultado obtido”.

— Nunca,na história deste município – enfatiza – , houve um Carnaval sem ocorrências como este ano.

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Sob o o comando do Coronel Gazzane, a Guarda Civil é qualificada e bem treinada

Victor Coelho (PSB) está acima das críticas reversíveis. É nosso líder!

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Ninguém é incriticável. Homem público, principalmente. Dias desses, escrevi que tinha tido a minha primeira decepção com o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES, Victor Coelho (PSB). Os seus adversários e os meus gostam, achando, que minhas diferenças em ponto de vista são irreversíveis. Ledo engano!

Deixo claro – sem nenhum temor de se arrepender – que considero o prefeito homem público notável e mais grata surpresa nesse mercado político prostituído. Espontâneo, atravessou 2017 sem oposição por conta da sua sinceridade de propósito em cuidar bem das pessoas, destacando-se entre os 78 prefeitos do ES. Entrou em 2018 passando por um quebra mola, o carnaval – erro de logística.

Por nutrir, ao longe, grande admiração pela sua pessoa e pelo gestor transparente, sou imprudente na torcida, confesso. Sabe quando você assiste a um jogo de futebol e um jogador do seu time chuta a bola pra fora e você por reflexo chuta com ele como se fosse ajudar a fazer o gol, é o meu caso em relação ao Victor quando acerta e quando erra. Bem verdade que os acertos são incomparáveis aos pequenos acidentes naturais de percurso, inerentes a todos governantes que não fogem de suas responsabilidades.

Depois dessa dificuldade inicial, tenho certeza que vai desenvolver uma agenda positiva para os cachoeirenses com lançamentos de pacotes de obras. A maioria da população o tem como filho caçula amado pela sua autenticidade – até quando se zanga. Sou fã do seu jeito descolado de gerir a coisa pública. Haveremos de muito comemorar. Anote aí!

Sobre crítica irreversível é quando se denúncia o mau político, da banda podre, em que não se cabe mais recurso. Não faço aposta por princípio, porém da relatividade política não temo em construir assertiva absoluta do seu êxito no uso do poder discricionário para cuidar da qualidade de vida dos cachoeirenses, como tem proposto e realizado.

O seu sucesso será a sedimentação da nova política para a inserção de novas lideranças no mercado político a partir das eleições de 2018. Ele é meu líder. Ele só não é líder de quem está preso ao passado ou daqueles que desejam usurpar o futuro. Sou seu soldado sem cargo. Sou um colaborador. Minha lealdade não faz curva. Ele vai chutar para o gol e , por reflexo, vou chutar com ele.

Minha primeira decepção com o prefeito de Cachoeiro-ES, destaque em 2017

 

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Victor Coelho foi eleito com ajuda da internet

Passado 1 ano e 1 mês depois de sua posse, sofri a primeira decepção com o prefeito Victor Coelho (PSB), de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Ele que se destacou em 2017 pela manutenção bem sucedida do Município, em tempos de pico de crise, ingressa no ano em ritmo de férias e com gastança duvidosa no período de carnaval.

Nas críticas superficiais e pontuais, para minha maior tristeza, permite a secretária de Cultura falar um monte de bobagens para justificar pregão de camarotes. Depois, não suportando a verdade, que no governo existe meliantes de alta periculosidade na pasta em discussão, ele, o Victor, posta uma frase de uma imbecil qualquer de que “a internet é a praia dos covardes”, para diminuir o impacto dessas ínfimas admoestações dos internautas.

A internet nunca foi tão utilizada por um prefeito como o fez Victor Coelho, até em excesso, com incontáveis selfies. As redes sociais são os novos modelos dos meios de comunicação do futuro. O impresso está em pré-morte; a rádio virou uma apêndice; e a televisão se pauta pela internet. Foi de uma infelicidade imensurável o meu prefeito. Não suportar tiro de chumbinho. Imagina quando estiver na mira de uma bazuca.

Em qualquer universo da comunicação a única exigência constitucional é que seja vedada o anonimato. Com assinatura, como este pequeno artigo, a liberdade de expressão sobrepõe a qualquer insatisfação de agente público ou privado.

Nem 150 milhões de obras se lançadas este ano retira a imagem da arrogância, da antipatia, da liderança terceirizada. Pode fazer rua de ouro, o povo não perdoa governante de calça curta ou , se mulher, de minissaia. Carisma é algo inato. Ou tem ou não tem. Não pode virar “O Menino da Bolha”. Do lado de fora não tem vírus. Está no imaginário.

Espero não ter a segunda decepção. Depositei muita esperança na atual governança.

No País das bundas, enquanto o caos persiste, Carnaval significa o escárnio

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A bunda brasileira no Carnaval significará o País de merda que está sendo

Nenhum País em crise que se preze promove cultura com feriados prolongados em nome da tradição. Várias cidades do Brasil cancelaram festas no ano de 2017 por conta da crise econômica que se encontra, ainda, na UTI.

Além do encontro de contas dar negativo entre fomentação de turismo e investimento  público na festa de fantasia,  a produtividade do País é comprometida. Este ano serão nove feriados prolongados, sem mencionar os paroquianos municipais.

O povo, de modo geral, é principal culpado pela dispersão e conivência dessa discrepância financiada com dinheiro público, pois prefere rebolar endividados ou aproveitar o feriado junto com os credores em algum balneário.

Só para se ter ideia, o Rio de Janeiro, o Estado do melhor carnaval do mundo, está quebrado pela corrupção. As escolas de samba estão conclamando colaboradores para terminar fantasias e musas desistindo de desfilar. Em todo Brasil a situação é análoga.

Quem está crise não pode oferecer banquete. Não é momento para mostrar ao mundo a abundância de bundas e muito menos alegria em momento de se lamentar.