Ricardo Ferraço foi retirado da disputa para governador em acordo advindo do Palácio do Planalto, em 2010. No mesmo abril, agora em 2014, foi preterido para dar vez ao ex-governador Paulo Hartung. História se repetindo com os mesmos protagonistas.
Magno Malta se pronuncia no Senado contra ataques de hackers ao Século Diário
Folha do ES e Jornalista vão representar contra Justiça Eleitoral de Cachoeiro-ES
Por Jackson Rangel Vieira, jornalista
A Folha do ES, há mais de 15 anos como diário, pioneiro fora da Grande Vitória, chegando a circular com duas edições, matutina e vespertina, está preparando representação contra o juiz eleitoral Mário da Silva Nunes Neto e a Chefe de Cartório Michele Depollo por exercerem poder excessivo (abusivo), em perseguição notória e cronológica contra o jornal e este jornalista.
Com dois pesos e duas medidas, de 2008 até presente data, este Cartório se vale de denúncias infundadas para reprimir a liberdade de expressão, pessoalizando com retaliações por causa das denúncias já publicadas contra juízes anteriores e à mencionada serventuária que sentenciam e notificam “criminosamente” contra os leitores. Com prejuízos imensuráveis. Enquanto, concorrentes como A Tribuna e A Gazeta circularam normalmente! Um vexame!
Juízes e serventuários, promotores e policiais são “funcionários” dos cidadãos. Seus salários são dos contribuintes. Parece-me que optam por se autodenominaram como acima do bem e do mal nos seus gabinetes. Não aceito ser tratado como bandido, como contraventor ou algo que valha. Podem puxar as dezenas de processos contra mim e encontrarão somente ações de poderosos discriminados por matérias analíticas, opinativas e investigativas que os contrapõem.
Editorial na primeira pessoa se faz necessário. Vou representar na Corregedoria e no Conselho Nacional de Juízes (CNJ). Como jornalista eu tenho o direito de fazer circular o jornal em qualquer parte do mundo, pois hoje as fronteiras estão abertas com a era cibernética, tecnológica, digital, com o nascimento das redes sociais, onde todos são comunicadores e receptores de informação em tempo real.
Muitos magistrados e promotores precisam fazer curso intensivo de jornalismo pós-modernista. Não existe Imprensa de registro e ações entre amigos. A Justiça, exceções, tem sido injusta e sem crédito por conta de poucos que prevaricam contra os incautos, os sem voz. Eu, o juíz e a tabeliã nos encontraremos em outras instâncias. E não temo a nada, pois minha consciência está mais alva do que a neve.
Com provas testemunhais e materiais.
Votos brancos e nulos levantam suspeitas
Por Jackson Rangel Vieira
Poucas pessoas se perguntam qual a diferença entre os votos brancos e nulos inscritos em branco e vermelho nas urnas eletrônicas. A verdade é que não há diferença alguma. Ambos são votos inválidos. Então, porque permanecem aqueles dois botões opcionais em vez de apenas um para quem deseja jogar fora o direito de votar em um candidato?
Não justificativa louvável, com tanto investimento em cada eleição, de dois em dois anos, para a manutenção do mesmo desenho eletrônico. Sim, o voto branco já fez sentido para as chapas proporcionais, pois se juntavam para eleger o mais votado. Esta premissa já acabou há bastante tempo. O nulo sempre significou o voto protesto.
Alguém ainda pensa que mais da metade do eleitorado votasse nulo, existira a obrigação de se promover novo pleito, o que é descartado pelo TSE. Ou seja, algo inexistente, sem nenhum precedente. Contudo, a pergunta continua: por que os dois botão branco se com o nulo produzem o mesmo efeito da invalidez? Como sou desconfiado, fico conjecturando que esses votos são abusados, manipulados e exportados.
A Universidade de Brasília conseguiu, com grupo de professores e alunos, violar uma urna eletrônica subtraindo votos e deformando a computação. Ato gravíssimo que merecia mais acuidade dos guardiões da licitude das eleições. Brancos ou nulos podem muito bem serem guiados para candidatos sem levantar suspeita.
Se os brancos e nulos têm o mesmo efeito para resultado final, o mais lógico nesta era digital seria a unificar o sentido. Do contrário, seria como a urna pudesse ofertar mais de um candidato para o mesmo cargo, o que só acontece para o Senado, numa discrepância surrealista. Por isso, nosso sistema nunca foi adotado por países do Primeiro Mundo – EUA e Alemanha, por exemplo – que preferem a contagem e conferência das cédulas.
No Espírito Santo tem um caso para ser analisado pelo TSE de ação subscrita por um candidato a deputado federal que tinha conquistado o cargo com 99% das urnas já computadas, quando num pane inexplicável em todo sistema, quando voltou a funcionar, ele tinha sido ultrapassado por um concorrente que estava bem atrás. Questão de segundos!
A unificação dos brancos nulos e brancos em única opção é o mais racional. E o voto obrigatório já deveria ter sido abolido há muito tempo. Sobre as urnas eletrônicas, elas não estão cima de qualquer suspeita.