Casagrande: “Sou pré-candidato ao Governo do Estado e ponto final”

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Casagrande: “Sou pré-candidato a governador contra um Governo de mentira”

O ex-governador Renato Casagrande (PSB) anuncia que vai declarar-se a qualquer momento pré-candidato ao Governo do Espírito Santo. Sua decisão decorre do apelo diário dos correligionários e da sociedade por onde tem percorrido o Estado.

A andança do socialista já chegou aos 60 municípios do Es dos 78. “Vou estar na quinta (8) em Cachoeiro de Itapemirim, na parte da tarde e à noite e  Rio Novo do Sul. Na sexta, em Iúna e Irupi. No sábado em Castelo e Mimoso do Sul. Todas cidades no sul do Estado.

“Estou chegando a 60 municípios visitados de abril do ano passado até aqui e concluirei uma visita a todos os municípios até mês que vem. O espírito é o diálogo. Estou ouvindo as pessoas. Isso é importante pelo “déficit de democracia e de justiça” no Espírito Santo hoje devido a prática ultrapassada do atual governo”, enfatiza.

Indagado se há possibilidade de sair candidato ao Senado no decorrer do processo eleitoral, ele foi conclusivo: “Essa possibilidade é zero. Em política dizem que tudo pode acontecer, inclusive contra informação como esta. Em breve, os capixabas conhecerão como este Governo mente e a minha decisão de atender ao apelo do partido, dos amigos e da sociedade capixaba. Vou para o enfrentamento contra um Governo de mentira”.

A declaração foi concedida ao jornalista Jackson Rangel para o seu blog.

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Judiciário, Legislativo e Executivo são Poderes racistas e passarelas de modelagem

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No Ocidente Americano e na Europa, pouco se debate por vergonha ou hipocrisia, que o Sistema é notoriamente racista. As oportunidades nos Poderes constituídos são oferecidas às brancas traços seletivos. A porta mais larga da discriminação.

Não generalizando, é claro, os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo são passarelas para contratadas, principalmente em cargo em comissão, para atender a tradição  machista em obter o melhor harém como demonstração de poder e prestígio.

As negras estão lá também, algumas pardas,  para os trabalhos mais repetitivos de despachante de processos, sem oportunidade de aprendizagem como recebem as colegas privilegiadas pela “cor”.. Então, os corredores são quase passarelas para as estagiárias e concursadas, curiosamente, 90% de supremacia branca.

Saindo do rodapé, dificilmente, raramente, mas têm, magistrados ou juízas negras, e também promotores de cores fechadas. Uma prefeita negra. Um presidente da Justiça negro. Um papa negro. Joaquim Barbosa é lembrado como único no inconsciente brasileiro como o negro que participou diretamente de mudanças no sistema.

Algo está errado, mas não se vê nos momentos da negritude debater diferenças nas esferas mais alta, senão mendigando cotas como solução para chegar à equidade, discussão paliativa.

Os negros são alvos fáceis na sociedade patriarcal , machista e marginal. Vítimas da exploração pelos poderes que, por motivo doloso, preferem o desfile da beleza clássica, e, em alguns casos, próximo da prática do meretrício.

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A Câmara de Cachoeiro de Itapemirim-ES sempre foi caso de polícia

Ano passado e início de ano, cumprindo meu dever de jornalista, denunciei vários crimes cometidos pela Câmara de Cachoeiro de Itapemirim-ES contra o povo de cachoeirense e o ao erário. Acostumado, tentam me desacreditar. Desmentem. Processam para intimidar, enfim, Alguns gostariam de me ver morto a ficarem nu diante da opinião pública.

O desfalque da contabilidade, com desvio doloso, já ultrapassa a R$ 1 milhão. A Justiça, pelo Ministério Público, tomou medidas paliativas previstas em lei, afastando funcionários, sem tocar nos ordenadores de despesas como se vítimas fossem. Digo, sem temer, se a Polícia Federal estivesse no caso, o presidente da Casa, Júlio Ferrari e os funcionários sairiam de lá algemados.

Fica a pensar como autoridades competentes se deixam levar por engodos. Quer dizer que o ordenador de despesa, o mesmo que denunciou se antecessor de rombo do mesmo valor desviado até agora sabido, não sabia, não ouviu dizer e nem viu nada. Um ingênuo “deficiente auditivo e visual” que insulta o povo trabalhador e seu dinheiro como contribuinte?

Todos habitantes dos corredores daquela Egrégia Casa e do Executivo sempre souberam o que se passava na contabilidade com o maior número de funcionários “fantasmas” por metro quadrado. Infrações administrativas, nepotismo e troca-troca com o Poder Executivo virou uso e costume. Aboliram, eles mesmos, a moralidade. Improbidade não é desonestidade.

Este esquema de cheques e notas fiscais superfaturadas de serviços não prestados para enriquecimento ilícito vem de longe. Com o Poder Judiciário lenitivo, o Município está entregue a destino incerto. Nem Comissão Interna de Investigação vai prosperar, Anota aí. Refiro-me a este escândalo vergonhoso dentro do Legislativo.

Estou concluindo, desgostosamente, de que a corrupção não tem cura e nem retrocede no Brasil. As instituições estão altamente comprometidas umas com as outras. Denunciante como eu – poucos no Estado – tem como “troféu” processos na Justiça, porque descortinar o corrupto e corruptor é caluniar, difamar e injuriar. Estão acostumados com ações entre amigos! Eu não faço parte dessa corja.

Termino informando: estou na muda como passarinho. Mas, estou consciente do que fazer contra dissimuladas autoridades protetoras dessa fauna nefasta se valendo da mais cruel pusilanimidade pela alta posição que ocupam . Não tenho nada, literalmente, a perder. Contra estes, deixarei de ser requerido para ser requerente. Calar-me, nunca, tenho dito!

Câmara de Calados em Cachoeiro-ES

*Jackson Rangel Vieira

Há mais de uma década eu escrevi artigo com este título. E naquela época o Poder Legislativo ainda balbuciava. Esta Casa de Leis pode ser considerada a pior de toda a história. Sou testemunha ocular. Faço cobertura da Câmara de Vereadores desde os 18 anos, há 31 anos.

Salvado um e outro, os mandatários na sua maioria são malandros de carteira assinada pelo Executivo. Venderam-se em troca do silêncio absoluto. O prefeito Carlos Casteglione (PT) costurou os lábios depois de corta a língua. Por migalhas, os parlamentares Cachoeiro de Itapemirim-ES aceitaram cargos para familiares e a cabos eleitorais em troca de suas atribuições.

Vereador na cidade de Roberto Carlos, o” Rei”, só serve para colocar nome de rua, promover sessão solene e votar de olho fechado nos projetos do Executivo. As duas principais atribuições constitucionais foram negociadas e mutiladas para todos que as trocaram por uma prato de lentilha.

Jackson Rangel, você só critica e é um exagerado! Podem dizer os ofendidos de carapuça com a claquete petista. Então fechamos lá,  se procede tal vilipêndio. O prefeito tem uma dezena de improbidades de origem do Ministério Público, acatada pela Justiça em primeira e segunda instância. Logo, por analogia, tem-se no, mínimo, uma dezena de fatos determinados para abrir ao menos uma Comissão Processante. Eu pergunto! Existiu alguma CPI para investigar as denúncias de fraudes em licitações e outros crimes? Não, não tem!

E pior! O Executivo legisla 100% mais do que o Legislativo. Montesquieu, assim, revira no túmulo. Querem saber mais? Como pode uma Câmara bandida, com poucas exceções, fiscalizar um Executivo mais bandido ainda. Isto é corporativo marginal, de quadrilha organizada. São irmãos siameses.

Lá na Câmara está cheio de funcionários fantasmas, com nepotismo cruzado entre gabinetes de parceiros, e claro, a comercialização dos votos e posturas políticas com o Executivo para abrigar parentela e cabos eleitorais. O promotor Rodrigo Monteiro bem que tentou dialogar para que os vereadores se convertessem e depois influiu para instalar o sistema biométrico – confirmação eletrônica de presença – a partir de primeiro de agosto na Câmara. O representante do MP confessou a existência de fantasmas e disse que muitos vão pedir exoneração com a proposta biométrica. Ledo engano!

Ministério Público,  a direção da Casa tramou com esperteza – inteligência é outra coisa -: há três meses migração de funcionários da Câmara para o Executivo ( cúmplice) e vice-versa para adequar a quantidade de servidores com o ponto eletrônico. E para manter o acordo entre partidos na partilha de cargos dentro do Legislativo por conta da Presidência, o prefeito está rebolando para atender a base aliada dos calados.

Numa Democracia Republicana pura, estes vereadores seriam cassados pela Justiça, principalmente a mesa diretora e o prefeito. Tanto por crimes de lavagem de dinheiro nestes quatro anos e meio, criação de Caixa Dois para reeleições e financiar os parlamentares , asseclas, sem cordas vogais, de lábios costurados. E claro! Vigaristas transvestidos de anjos. #JustiçaFaçaAlgumaCoisa.

*Jackson Rangel Vieira é jornalista

O Espírito Santo está fracionado na luta pelo poder

As eleições municipais estão revelando segredos de poderes em conflito. O Judiciário e o Ministério Público estão espremendo um do outro pústulas, não se sabe, ainda, o tamanho do tumor. Conhece-se o personagem em causa: ex-governador Paulo Hartung (PMDB, citado em relatório juidicial como membro de quadrilha e inocentado pelo MP por falta de investigação da fumaça do direito em tela.

A Assembléia em choque com o Governo do Estado vai além da natureza estabanada do deputado Theodorico Ferraço (DEM), atual presidente da Casa. A questão da PEC para sua reeleição está em banho maria por conta do agrupamento político revelado e liderado, justamente, outra vez, por Paulo Hartung e o filho do democrata, senador Ricardo Ferraço (PMDB). Versus governador Renato Casagrande (PSB) e o senador Magno Malta (PR).

Esta triologia Executivo, Legislativo e Judiciário, com valores agregados como o Ministério Público,  movimenta um mercado de submundo que está longe do conhecimento da maioria da população. Falta à Imprensa capixba coragem para produzir jornalismo analítico, opinativo e investigativo para destampar a latrina e tratar o esgoto.

Se o poder não emanar do povo, que poder é este?