Robótica eliminará até 800 milhões de empregos daqui a 2030

Um relatório destaca que países desenvolvidos serão os mais afetados pela automatização.

Em países em desenvolvimento o impacto será menor devido aos baixos salários

RICARDO DELLA COLETTA – El Pais

Cidade do México 

Dois participantes observam um robô industrial em uma feira de robótica em Tóquio.
Dois participantes observam um robô industrial em uma feira de robótica em Tóquio. FRANCK ROBICHONEFE

Entre 400 e 800 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas pela automatização e terão de encontrar uma nova ocupação até 2030, segundo um relatório realizado pela consultoria McKinsey Global Institute.

O impacto das novas tecnologias na vida dos trabalhadores será sentido sobretudo nas economias mais desenvolvidas. Segundo o relatório, até um terço da força de trabalho de Estados Unidos e Alemanha terá de aprender novas habilidades e encontrar outra ocupação. No Japão, a porcentagem de afetados poderá chegar a quase a metade dos trabalhadores.

Os efeitos do fenômeno calculados pela consultoria variam segundo a projeção que se leve em consideração: se a automatização das economias avança a um ritmo intenso ou gradual.

Os responsáveis pelo documento da McKinsey afirmam que os baixos salários no México, por exemplo, levarão a um impacto menos intenso da automatização no país latino-americano: do total de 68 milhões de pessoas que comporão a força de trabalho mexicana em 2030, cerca de 9 milhões serão afetados.

“O México tem uma população jovem e uma força de trabalho que está crescendo. O nível dos salários pode diminuir a implementação da automatização no país”, destaca a consultoria.

A McKinsey analisou o efeito da robotização em 46 economias que representam quase 90% do PIB mundial. Além disso, fez projeções detalhadas do impacto da automatização em seis países: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, México e Índia. A consultoria destaca que os países têm de encontrar formas de realocar os trabalhadores substituídos pela automatização. “Nos cenários em que alguns dos substituídos levam anos para encontrar um novo trabalho, o desemprego cresce em curto e médio prazo. Em longo prazo, se reduz o desemprego e o mercado de trabalho se ajusta, mas com um crescimento menor dos salários”, afirmam.

Além disso, as mudanças tecnológicas atingirão com mais força os trabalhadores com menos estudo. As pessoas com formação universitária e pós-graduação serão menos afetadas. Entre as atividades mais prejudicadas destacadas pela consultoria estão os operadores de máquinas e os funcionários de redes de fast food, além de trabalhadores que fazem coleta e processamento de dados.

“As profissões altamente dependentes das atividades que identificamos como mais suscetíveis à automatização — trabalhos físicos ou processamento de dados — serão provavelmente as mais afetadas”, afirmam os responsáveis pelo relatório. “Ocupações que exigem alto nível de especialização ou uma alta exigência de interação social e emocional serão menos suscetíveis à automatização até 2030”, dizem.

Apesar dos efeitos esperados no mercado de trabalho, os pesquisadores destacam que a inovação, o crescimento econômico adequado e os investimentos podem gerar empregos suficientes para compensar os postos de que serão perdidos pela automatização.

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Capa da Folha do ES Dia 18/08/2012

Capa da Folha do ES sobre erro do instituto de pesquisa FUTURA

Pesquisa: Estou satisfeito com zero por cento

A pesquisa da Futura, sobre as eleições de 2012, aponta-me com 0,0% nas intenções de votos entre os pré-candidatos a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Curiosamente, minha vida toda sempre começou do zero. Sou o único não político dos tradicionais, já conhecidos, nesta disputa. Considero-me o diferente entre os iguais.

Nos últimos seis meses eu fiquei nos bastidores organizando o Partido Progressista (PP), também do zero, sigla que tem patrimônio de quase 4 minutos de televisão. Da pesquisa, fiquei super-satisfeito por constar como o de menos rejeição, ou seja, apto para a pré-candidatura expandir sem limites previsíveis.

– Estou me recuperando de um procedimento cirúrgico, mas agora, preparado para conhecer os anseios das comunidades e, posteriormente, após a convenção, se eleito candidato, apresentar-me ao eleitorado. Eu tenho convicção de que ficará evidente a diferença entre eu e os demais postulantes.

Concluo, informando aos que me desconhecem: estou entrando porque meu sacerdócio de jornalista está no limite. Sempre denunciei agentes públicos e seus erros. Logo, preciso, agora, apresentar-me para mostrar como se acertar. Não acredito na honestidade como um dever, mas como uma obrigação.

Estou pronto para o embate e o debate. A população precisa conhecer os candidatos nas suas vísceras, holisticamente, principalmente, nas questões morais, suas convicções éticas e espirituais. Nenhum candidato posto poderá mentir perto de mim, pois desmentirei em público. É um dever!

Sempre utilizou esta expressão: “Se atrás vem Faraó e seus Exército, um milagre vai acontecer e o Mar Vermelho vai se abrir para o povo passar com os pés secos em direção à Terra Prometida”, neste caso, uma Cachoeiro de Itapemirim repaginada e sem corrupção.

Palanque: Pesquisa & Casteglione