Lelo, o misericordioso!

O presidente estadual do MDB do Espírito Santo, Lelo Coimbra, mantido na direção pela confiança e prestígio junto à Nacional, diante da tentativa de usurpação pela banda podre do partido e ingerência externa, não consegue fazer agenda positiva em prol da sigla. É misericordioso!

Com poderes absolutos, estatutários, logo depois de impor derrota à banda estraga do partido com seus traidores, deveria impor providências imediatas para o MDB crescer como a terceira maior força política no Congresso Nacional. Entretanto, Lelo aguarda o tempo de paz ou de fúria.

O problema de ser tão compassivo está justamente no tempo. Os pré-candidatos a vereadores pelo Estado afora estão inertes e podem migrar para outros partidos mais ativos. Ainda, essa agenda positivista não consta num calendário pragmático que termina em março. Na proporcional, o partido pode ficar como coadjuvante nas eleições de 2020, assim como também na majoritária.

Lelo deveria ter aprendido com a eleição majoritária de 2016 quando perdeu para prefeito de Vitória-ES. E com a eleição de 2018 em que a sigla ficou sem ele próprio como representante da Câmara Federal e sem coligação para fazer ao menos quatro deputados estaduais como era de tradição.

Existem pelo menos quatro células contrárias à política da estadual em formato de células de resistência à direção estadual: São Mateus, Ibatiba, Cachoeiro de Itapemirim e Águia Branca. Dois municípios grandes e dois pequenos. São símbolos que deveriam decair para destravar o processo de reconstrução do MDB.

O presidente estadual do partido, além de misericordioso, é um gentleman, diplomata, só que em todo o tempo. Às vezes, exige-se que se encerre o diálogo e sair na mão mesmo contra refratários renitentes e afrontadores dolosos e inimigos do progresso da sociedade. Senão, de nada vale o partido.

Ferraço, o último dos moicanos com 55 anos de vida pública sem escândalos

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Theodorico Ferraço, batendo todos os recordes na vida pública

Amanhã, 28 de novembro, o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM-ES) completa 80 anos de idade, 55 anos dedicados à vida pública. Ele é considerado o Prefeito do Século de Cachoeiro de Itapemirim. Foram quatro mandatos no Executivo Municipal e muitos feitos lendários no campo da gestão pública.

É o último dos sobreviventes na área política desde os anos 60. A história não registra nenhum escândalo na sua linha do tempo. Está limpo. Honesto de fazer inveja à nova geração que clama por homens públicos sem digitais nos cofres públicos. Ele é analógico, porém, à moda antiga, vence os adversários virtuais.

A política está na sua alma. Ainda rapazinho conheceu de perto o Presidente da República Jânio Quadros  dentro da sua casa, com os pais, em Jaciguá, onde nasceu. Viveu muitas vidas, conhecendo personagens e momentos que, talvez, nenhum outro político da atualidade terá a mesma oportunidade.

Carismático, sua presença em qualquer ambiente é espaçosa e contagiante. Polêmico, sempre com uma frase de efeito tirada do coldre dispará sem dó contra inimigos. Sabe fazer paz. Acolheu quase todos seus desafetos que ele assistiu cambaleando por desfortúnios das cruéis batalhas políticas e pessoais.

Alguém perguntará sobre processos que recebeu durante a vida pública como mácula para desmerecê-lo. Atire a primeira pedra o político que não recebe processo por infrações no exercício, ainda mais durante 55 anos de atividades ininterruptas. Parafraseando um político nacional: podem chamá-lo de tudo, menos de corrupto!

Conhecido também como “Ferraço, o Homem do Peito de Aço”, numa alusão à sua coragem e ousadia de fazer acontecer, ele retirou os trilhos do Guandu com as próprias mão – figurativo – ; subiu nas pedras do Itapemirim e fez a Beira Rio; criou a Linha Vermelha; fez o Instituto do Coração; e não se anda sem passar por um obra de sua autoria em todo o Município. O saldo positivo é muito grande em relação aos erros.

Nos dias de hoje o seu fôlego ainda é de jovem. Não pretende anunciar aposentadoria. Está ansioso para as eleições de 2018. Uma lenda. Um mito. Um homem com todas as emoções e sentimentos que fazem dele um político holístico. Moderno. Contrariando previsões e julgamentos. As urnas sempre foram a régua para medi-lo. Vitorioso, invicto (perdeu algumas batalhas, mas venceu a guerra), incontestável. Vida longa à sua admirável leveza de ser. Parabéns!

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