No século em quem vivemos, sabemos de tudo e não sabemos de nada. Partindo desta premissa, a ignorância nos consome. O nosso propósito maior está no agora sem nenhuma garantia do relativismo da vida e do absolutismo da morte, independente de religiões e crenças.

Entramos na fase centrífuga. Nosso ego afasta e distancia tudo e a todos. Com os habitantes da terra adoentados de corpo e alma, a fuga nem é uma opção. A humanidade foi destituída de sua redenção por causa de um fruto e de uma serpente falante na árvore da ciência.

A gente quer acreditar em mundos paralelos sem cobra e sem sexo. Sem compromisso com essa difusão de doenças mentais e físicas, um novo céu e uma nova terra. Antes, estamos espremidos entre o tempo e o espaço. Somos manco na equação dos instantes construídos desde da placenta.

Estou pronto – primeira pessoa – para ir, ficar e voltar. Estou preparado para passar pelo portal. Para sentir qualquer disponibilidade disponível do que não sei. Estou pronto para qualquer decisão e seus efeitos colaterais. Meu HD está quase cheio. Estou pronto para uma formatação.

Esta crônica, talvez não tenha nenhuma pouco de serventia para o leitor. Contudo, sinto-me bem em externar que estou pronto para o que isso significar.

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