Todos políticos “orados” por Magno Malta caíram em abismo de desgraça

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Oração de Magno Malta já levou muitos políticos à completa desgraça

O político Magno Malta (PR-ES) foi rejeitado pelos capixabas nestas eleições com um sonoro basta, porque já conhecem sua alma dissimulada em nome de Deus.

Magno Malta, no mesmo ritual praticado a pedido do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), praticou essa “unção” em favor de alguns políticos marginais da política.

São eles: o ex-governador do ES José Ignácio Ferreira (PSDB), condenado por corrupção; o ex-presidente da Assembléia Legislativa, José Carlos Gratz, preso e acusado de chefe do crime organizado do Espírito Santo e repassador de mensalão ao republicado.

Outros: Orava sem parar pelo prisão afora para “desdemonizar” o ex-presidente Luiz Inácio Lula nas duas campanhas. Condenado e preso; ex-presidente Dilma Roussef (PT), afastada.

A sorte de Bolsonaro que não o conhece como os capixabas e que o destino o lhe livrou do republicano ser seu vice.

O recomendável ao presidente é que recomende um pastor não “astro gospel” , anônimo, ore por ele, para verdadeira ungi-lo, desfazendo o ritual de uma “falso profeta”.

Políticos abandonam em massa grupos de WatSapp após resultados das eleições

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Enquanto durou a campanha eleitoral estava ativa, os políticos de várias bandeiras disputavam para ingressar nos grupos de WatSapp da sua cidade ou do Estado.

Solicitavam aos administradores que os incluíssem no aplicativo para propagar as suas candidaturas até mesmo extemporaneamente. A

Terminado o pleito no domingo (7), no Espírito Santo, por exemplo, os eleitos deixaram o agradecimento e se despediram, alguns, até justificando sobrecarga  nos seus celulares. Abandonaram até seus perfis e fanpages no facebook e no instagram.

A verdade é que o aplicativo serviu de plataforma de divulgação das candidaturas para impulsionar visibilidade sem interesse além de manutenção de permanência com dialogo com a sociedade pelas redes sociais, talvez, com receios de cobranças diretas.

E a debandada continuará. Muitos até trocaram os números dos seus celulares.

Os institutos de pesquisas foram desmoralizados com o tempo real

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Os dois principais Institutos do Brasil, DataFolha e Ibope, foram desmoralizados pelo advento do chamado tempo real. Os comentaristas da Rede Globo, em especial, e os diretores das empresas de pesquisas não conseguem explicar o abismo da amostragem de boca de urna da realizada no dia anterior, 24 horas antes.

A utilização da pesquisa para  efeito de observar tendência terá de obedecer a novo formato. Antecedendo o pleito meses antes somente para consumo próprio ou Quality para conhecer percursos. Quantitativa na real, somente no dia da eleição, com pesquisa matutina e parte vespertina antes de fechar o escrutínio.

Foi o samba do “crioulo doido” as variações alem das margem de erro a léguas uma da outra, em menos de 24 horas. Somente as realizadas nas chamadas “bocas de urnas” conseguiram desmentir a anterior com acerto mais preciso. Um dia antes Bolsonaro figurava com 35%. Um dia depois, 47%. É muita diferença.

Quem estava eleito no dia anterior, ficaram em terceiro ou em quarta posição, como o caso do Romário, candidato a governador pelo RJ. Não dá nem para relacionar a quantidade de erros desproporcionais a quaisquer probabilidades anunciadas e debatidas, imbecilmente.

A internet, também, chega para estabelecer um novo tempo de mensurar o pensamento do entrevistado. As tendências são voláteis muito mais velozes de quando se fazia campanha de seis meses no passado e uma amostragem durava um mês de validade. Agora é agora na revolução tecnológica e cibernética.

Pesquisa correta somente quando no dia do acontecimento, seja ele qual for. Esta é a nova era.

A eleição das redes sociais que surpreendeu candidatos analógicos

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As eleições de 2018 estão sendo impactantes e surpreendentes em vários vertentes comparadas aos pleitos passados. Tempo de televisão é irrelevante e dinheiro não garante segurança de vaga.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o Trump brasileiro, construiu sua imagem quase toda ela na plataforma das mídias sociais, com apenas 8 segundos de televisão e sem nenhuma aliança partidária.

No Espírito Santo, assim como outros Estados da Federação, os candidatos analógicos, mesmo com cheio do fundo partidário, perderam e alguns vexaminosamente, como os casos dos senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB).

Algum até imaginava que o senador republicano navegava bem nas redes sociais com milhares e milhões de seguidores e curtidas, entretanto, sem efeito prático quando as redes são habitadas por reações orgânicas compradas.

O único político analógico capixaba que sobrevive pelo instinto de animal nessa fauna é o deputado estadual reeleito Theodorico Ferraço (DEM) desde os anos 60. Ele não deve ter nem conta no tiwtter e nem foi apresentado ao instagram.

Sem recursos, os candidatos eleitos a governador, Renato Casagrande (PSB), e ao senado, neófitos, Fabiano Contarato (REDE) e Marco Do Val (PPS), aniquilaram as velhas lideranças que se descuidaram em navegar com melhor conteúdo nessas águas virtuais.

Essas eleições provaram uma nova forma de política em curso, aonde a internet forma opinião em intensidade sem medição daqui em diante. Quem se descuidar do marketing digital, ainda que tenham plataforma de dinheiro, está fadado ao fracasso.

Efeito colateral nas eleições gerais para a governança socialista de Cachoeiro-ES

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O resultado das eleições gerais de 2018 deixou recado agudo para o núcleo político da governança de Cachoeiro-ES, considerando ainda a votação do governador eleito Renato Casagrande abaixo da média geral no Espírito Santo em confronto contra Manato (PSL). A Prefeitura é a maior conquistada do PSB nas eleições de 2016.

O núcleo politico do prefeito Victor Coelho (PSB) empreendeu esforço, mas fracassou em eleger o candidato a deputado federal Dedé Di Jesus (PSB) e o vereador Alexandre Bastos (PSB), candidato a deputado estadual. Fracassou na tarefa porque se baseou em leituras equivocadas do atores e dos momentos criados pelo quadro eleitoral, aonde a gestão tem cerca de 60% de reprovação.

O retrato do futuro é mais assustador para os articuladores políticos do Palácio Bernardino. O vice-prefeito, Jonas Nogueira (PP), obteve uma votação além da esperada, quase 17 mil votos. O pepista é divorciado do modo de operar da gestão municipal e será o provável adversário político à sucessão do prefeito Victor Coelho.

Para piorar, o casal Ferraço (Theodorico e Norma) foram eleitos com folga, ele para deputado estadual, reeleição, e ela para deputada federal, também reeleição. Com isso, cria-se forças aspirais que vão sufocando os interesses políticos dos socialistas na terra de Roberto Carlos.